Na cidade do Rock: Festival inédito do Sesc-DF atraiu 12 mil pessoas no Gama

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Foram mais de 5h de muito rock no Gama! Quem foi no inédito Festival Sesc + Rock resumiu a experiência e uma só palavra: inesquecível.

Além disso, ambientes interativos de fliperama, guitar hero e estúdio para tatuagem integraram o espaço Sesc + Rockzone.

Diferente de tudo que já foi feito na capital federal, o festival promovido pelo Sesc-DF reuniu milhares de fãs no estacionamento do estádio Bezerrão.

Na semana em que Brasília completa 63 anos, a cidade conhecida como capital deste estilo musical recebeu a primeira edição do Sesc + Rock.

O diretor regional da instituição, Valcides de Araújo, celebrou mais uma iniciativa que caiu no gosto do público.

“É uma satisfação enorme para nós do Sesc-DF incentivar esse ritmo musical tão rico e histórico que é o rock. Especialmente no aniversário de Brasília. São atrações nacionais e internacionais dentro de uma proposta de acesso para todos, por isso a ideia de entrada gratuita. Todos devem ter acesso à cultura”, afirma o diretor.

Na batida de Sepultura

Criada em 1984 em Minas Gerais, o Sepultura combina death metal e thrash metal com elementos típicos de músicas tribais indígenas brasileiras, além de outros estilos como da cultura japonesa e africana. A famosíssima banda engrandeceu o festival como a última atração da noite. Neste momento, fãs de diversas partes do Distrito Federal vibraram muito.

Segundo o estudante de direito Pedro Guilherme, 29 anos, o objetivo foi ficar “colado” na grade e conhecer os músicos de perto. “Está sendo uma oportunidade única para mim. Acompanho a banda desde muito novo. Foi o grupo que me alfabetizou e é a banda do meu coração. Assistir aos meus ídolos aqui em Brasília, na minha cidade, tem um sentimento especial”, afirmou ele que também é morador do Gama desde que nasceu.

Um dos integrantes da banda Sepultura, Andreas Kisser, emocionou diversas pessoas que nunca o viram pessoalmente antes. Isso, para ele, não teve preço. “Estamos muito felizes em participar de uma inicativa do Sesc que leva rock nacional e internacional para todas as pessoas, até para aquelas que não tem condições de pagar por um ingresso. O time do rock reuniu um público muito bonito neste sábado. Vimos muitas famílias, pessoas mais novas e mais velhas e isso mostra nossa força”.

Calangos do cerrado

Complicada e perfeitinha. Cantando esse e vários outros grandes sucessos da banda Os Raimundos não teve quem ficasse parado. O tradicional e histórico grupo do Distrito Federal incendiou o público com muita animação e energia. E para quem nunca entrou na roda que se forma nos shows não tem como não sentir aquele rush de adrenalina tomando conta. É o que garante o grupo de amigos moradores do Gama, Andressa Oliveira, 58 anos, Ivone Chaves, 58, Ana Paula, 37 e Pedro Henrique, de 18 anos.

Fãs de Raimundos e Sepultura, eles também chegaram cedo para garantir o melhor lugar. “Tem que valorizar mais a música do rock e os artistas que a gente tem. E nisso tiramos o chapéu para o Sesc-DF que sempre contempla culturas e profissionais diferentes”, disse Andressa.

Raimundos é uma banda atemporal, não segue tendências e se mantém firmes e fiéis ao estilo singular que criaram. Para o vocalista Digão, o momento foi significativo. “Fortaleçam as bandas de Brasília. Ajudem seus amigos e sempre os incentivem. Infelizmente perdemos o Canisso e esse show vai para ele. Obrigado ao Sesc-DF por nos proporcionar essa oportunidade. Tenho uma relação especial com essa cidade e foi incrível poder tocar aqui”, contou.

Durante o show, o ex-integrante de Os Raimundos, José Henrique Campos Pereira, mais conhecido como Canisso, foi brilhantemente homenageado pelo público presente. O célebre baixista brasileiro faleceu este ano e integrou parte da formação original do grupo.

Ao final da programação, o público aplaudiu as atrações. Para o engenheiro Paulo Vilhena, a segurança e a saída de forma organizada foram um dos pontos positivos do evento. “São anos comemorando o Rock e ver o estacionamento do estádio lotado é satisfatório. Foram famílias e amigos que vieram de diversos bairros da capital e até mesmo de comunidades, só para prestigiar o evento e fazer parte disso tudo. É a cena local sendo fortalecida e reconhecida”, agradeceu Paulo.

 

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