Com Moção de Louvor e muita festa, foi assim o encerramento da II Semana Distrital do Hip Hop, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O projeto é idealizado pelo deputado Distrital Max Maciel (PSol). O parlamentar é responsável pelo fomento da cultura na Casa.
Nesta quinta-feira (14), a festa de encerramento recebeu diversas personalidades da cultura. Dentre a programação, os presentes participaram de uma Sessão Solene e de um baile, que fechou o encontro com chave de ouro.
Idealizador da Semana do Hip Hop, Max ressaltou que a II edição do evento traz a concretização de algumas ideias do ano anterior. A primeira Semana trouxe toda a política do hip hop, que primeiro seria reconhecer a cultura como patrimônio cultural imaterial no DF.
“A gente chega nessa edição com a Semana Distrital reconhecida, com o edital focado nas batalhas e com o plano que implementa o hip hop nas escolas de forma lúdica e pedagógica. Tudo isso reafirma o hip hop como um elemento importante nesse contexto”, destaca o distrital.
Ele ainda frisa que o objetivo dessa inclusão é fazer com que o hip hop faça parte da grade curricular das instituições de ensino e do projeto pedagógico. O parlamentar, formado em pedagogia, entende que o hip hop precisa ser visto como uma cultura viva e educativa na sociedade.
Durante a Semana, o público contou com apresentações de break, batalhas de rimas e oficinas de grafite. Além de Max, o deputado distrital Fábio Félix marcou presença e falou sobre a relevância de eventos como esse na CLDF.
A programação traz a exposição “PESO – Caminhos do Rap do DF”, no foyer do plenário, que apresenta o panorama histórico e a importância do rap na construção da identidade do DF. A mostra fica disponível até 22 de novembro.
Além de palestras sobre gestão de carreiras artísticas, a programação incluiu uma audiência pública que debateu o combate à criminalização das batalhas de rimas.
Dentre os artistas presentes, a cerimônia recebeu o grafiteiro Rivas, o rapper Mury, integrante do grupo Subconsciente, Heitor Valente e outros diversos representantes das quebradas do DF.
O cantor Lupper, um dos homenageados da noite, ressaltou que “participar do momento foi de extrema importância, porque o hip hop é muito forte em Brasília e no entorno. Foi a primeira vez que eu tive oportunidade de participar, e achei tudo muito bem organizado”.
HIP HOP NA CLDF
Em 2024, o Hip Hop completou 51 anos. A lei nº 7.274, de autoria do deputado distrital Max Maciel declara o hip hop como patrimônio cultural imaterial do Distrito Federal. A Semana do Hip Hop acontece no período em que é comemorado o Dia Mundial do Hip Hop, no dia 12 de novembro.
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