No mês de julho, um pedaço da 914 Sul, endereço da Casa do Maranhão, na capital federal, será palco das grandes manifestações populares maranhenses como o bumba-meu-boi, em seus mais variados sotaques, além de outras danças como tambor de crioulas e cacuriá, ritmos genuínos das festanças culturais de São Luís, capital dos maranhenses.
Após 15 anos fechada para a cultura maranhense, a Casa do Maranhão criada pelo patrono José Sarney, em 1977, reabriu no ano passado sob nova gestão para mostrar a força e a beleza da cultura e celebrar a raiz de um povo.
A mobilização para preservar o território cultural e artístico, dos mais de 200 mil maranhenses (dados da Secretaria de Segurança Pública do DF), que vivem espalhados pelas 33 cidades administrativas do Distrito Federal, contou com o empenho da bancada de deputados e senadores do Estado, capitaneado pelo ex-presidente José Sarney, além do empenho do governador do Maranhão, Carlos Brandão, e do próprio governador do DF, Ibaneis Rocha.
Se São Luís já se encontra em festa, onde canta e encanta quem chega por lá, os maranhenses daqui terão a mesma oportunidade, no mês de julho, de reencontrar suas raízes sob a cadência dos tambores da ilha.
“Queremos apresentar uma grande festa junina não apenas para maranhenses, mas para todos que vivem em uma cidade com mais de três milhões de pessoas, oriundas dos nais diversas regiões do Brasil”, disse ao RadarDF, Gilza Sousa, natural de Matinha, município da baixada maranhense, e presidente da Casa do Maranhão.
Ela afirmou ainda, que Brasília por ser um caldeirão cultural, que vive, sonha e pulsa sem parar, serve como vitrine da cultura maranhense a ser propagada no país e pelo mundo.
“Vale, por tanto, o investimento que vem sendo feito pelo governo do Estado, além da ajuda dos parlamentares maranhenses, visando fortalecer a cultura e turismo do Maranhão”.
*Toni Duarte é jornalista maranhense e editor do Radar-DF. Siga o #radarDF
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