Faltando apenas 35 dias para as eleições de 6 de outubro, a assistente social Maria Yvelônia (Solidariedade) já desponta como a principal concorrente de Marcus Vinícius (MDB) na corrida pela prefeitura de Valparaíso de Goiás.
Segundo os últimos recortes da pesquisa realizada pelo Instituto Phoenix, divulgada nesta segunda-feira (02), Yvelônia está tecnicamente empatada com o candidato apoiado pelo atual prefeito, Pábio Mossoró.
De acordo com o levantamento, registrado na Justiça Eleitoral sob o nº 03317/TRE-GO, Marcus Vinícius lidera com 37,40% das intenções de voto, enquanto Yvelônia aparece logo atrás com 30,80%.
Já o candidato José Antonio viu seu apoio despencar para 22,30%, e na última posição surge a Professora Lucimar (PT) com 6,40%, seguida por Wesley Pacheco.
Os números recém-divulgados geraram pânico durante uma reunião tumultuada realizada na manhã desta segunda-feira entre os principais membros da campanha de Marcus Vinícius, que até então acreditavam ter a disputa garantida.
A entrada de Maria Yvelônia na disputa, saindo da última colocação em pesquisas anteriores, virou o jogo de forma inesperada.
Apesar de contar com uma coligação minoritária e ter lançado sua candidatura de última hora pelo Solidariedade, Yvelônia emergiu como a maior adversária daqueles que dominam o poder político municipal.
Seu crescimento expressivo deve-se, em grande parte, ao apoio declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Além disso, a candidata também recebeu o apoio da vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), e da senadora Damares Alves (Republicanos).
A reunião no comitê de campanha de Marcus Vinícius, conhecido como “Cinquentinha”, foi marcada pela preocupação com a visita iminente do ex-presidente Jair Bolsonaro à cidade.
Bolsonaro deverá participar de uma grande carreata/motociata em apoio a Yvelônia, que foi secretária Nacional de Assistência Social em seu governo.
O atual prefeito, Pábio Mossoró, não escondeu seu desespero, afirmando: “Temos que manter a calma.
Se a gente perder a prefeitura, virão muitas bombas contra nós.” A apreensão de Mossoró se justifica pelo temor de que a próxima gestão revele o tamanho do rombo financeiro da prefeitura, até agora mantido em sigilo.
Apoiando-se no clamor popular, Maria Yvelônia promete expor detalhes sobre o fosso da corrupção na administração local, o que pode complicar a vida de vários secretários e do próprio prefeito, Pábio Mossoró.
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