O novo piso nacional dos professores da educação básica, definido pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 4.420.
Ao menos dez estados e o Distrito Federal pagam acima do valor para jornada de 40 horas semanais ou proporcional.
O levantamento é baseado em informações dos estados e prefeituras. Entre as capitais brasileiras, pelo menos nove remuneram acima do mínimo estabelecido pelo governo federal.
Em relação ao do ano passado, que era de R$ 3.845,63, o valor do piso sofreu reajuste de quase 15%.
Embora definido pelo governo federal, o pagamento é feito pelas prefeituras e governos estaduais, que precisam decidir localmente se vão aderir ao novo valor.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) contesta o aumento que, pelo segundo ano seguido, voltou a orientar os gestores municipais a ignorarem o reajuste.
A entidade contesta o novo piso por entender que os critérios usados não têm respaldo jurídico, além de causar impacto nos cofres municipais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), representante dos profissionais da educação, discorda e defende a validade legal do aumento.
Dez estados e o Distrito Federal pagam acima do novo piso nacional: Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso (jornada de 30 horas), Mato Grosso do Sul, Paraíba (30 horas), Roraima, Sergipe e São Paulo.