Por meio do Conselho de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do DF (SDE) aprovou mais de 330 projetos de investimento em 2020.
A medida considerou os recursos disponibilizados pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), via Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), aportando R$ 778 milhões para empresários e comerciantes do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride).
A previsão é de cerca de 25 mil vagas de trabalho com esses contratos.
“É uma injeção forte para a nossa economia, cria uma firme situação de riqueza – é um incremento de 352% de adesões em relação a 2019, que teve 96 cartas consultas aprovadas”, compara o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira.
“O FCO é isso, promove o desenvolvimento econômico e social das cidades do Centro-Oeste, tem essa função e é uma ferramenta que tem que ser bastante divulgada, trabalhada entre o setor produtivo, entre as federações e os sindicatos, no sentido de mostrar para o empresário a importância de buscar esse financiamento.”
Facilidade nas negociações
O crédito é uma excelente oportunidade para que pequenas e médias empresas busquem financiamento por meio do Banco do Brasil, do Banco de Brasília (BRB) e do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
Entre os setores que mais buscaram o financiamento do FCO, está o do agronegócio, com a adesão de centenas de produtores rurais, seguido por comércios e serviços, turismo regional e também pela área industrial.
São pequenos e médios empresários do DF e de cidades goianas – como São João d’Aliança, Pirenópolis, Luziânia, Planaltina, Cristalina, Formosa, Alvorada do Norte, entre tantas outras – que poderão usar o recurso para financiar a compra de equipamentos, fazer investimentos na área de tecnologia, melhorias no empreendimento, pagamento de folha e aplicação em capital de giro.