“O Vice-Governador Tadeu Filipelli nos garantiu que as derrubadas contra os condomínios do Altiplano Leste e do São Bartolomeu serão cessadas. O Governo irá cumprir a sua parte e nós, moradores, vamos cumprir a nossa”.
Foi o que disse o ex-administrador do Lago Sul e dirigente da Associação dos Moradores do Setor habitacional São Bartolomeu, Wander Azevedo, ao reunir-se ontem com síndicos, comerciantes e dirigentes de entidades representativas da região em decorrência das operações de derrubadas realizadas pela AGEFIS e pela SEOPS nos condomínios Mini Chácaras do Lago Sul e Privê Morada Sul Etapa C, nesta terça-feira.
“O Vice-Governador Tadeu Filipelli nos garantiu que as derrubadas contra os condomínios do Altiplano Leste e do São Bartolomeu serão cessadas. O Governo irá cumprir a sua parte e nós, moradores, vamos cumprir a nossa”.
Foi o que disse o ex-administrador do Lago Sul e dirigente da Associação dos Moradores do Setor Habitacional São Bartolomeu, Wander Azevedo, ao reunir-se ontem com síndicos, comerciantes e dirigentes de entidades representativas da região em decorrência das operações de derrubadas realizadas pela AGEFIS e pela SEOPS nos condomínios Mini Chácaras do Lago Sul e Privê Morada Sul Etapa C, nesta terça-feira.
A reunião ocorreu no condomínio Mini Chácaras, depois da megaoperação, cujo propósito do GDF era de apenas deixar os moradores abalados psicologicamente e impotentes diante do poder bélico utilizado pelas forças do governo como arma intimidatória.
Wander Azevedo informou que o GDF fez uma exigência, pedindo a retirada imediata de contêineres portuários amontoados numa área comercial pertencente ao condomínio Mini Chácaras.
Um condômino, que não atua no segmento de portos, viu nos contêineres uma necessidade e uma oportunidade de ir além do arquivamento de cargas. Vende as caixas de aço oriundas do Porto de Santos, em São Paulo, para a transformação dos módulos em contêineres habitáveis, ou para transformá-los em lojas e escritórios.
O comércio inusitado das peças chamou a atenção dos órgãos de fiscalização do GDF, que exigiram a retirada. Segundo o Governo, a operação teria se dado por esse motivo.
Na reunião de ontem entre os síndicos, comerciantes e dirigentes das entidades representativas, foi aprovada a sugestão da retirada dos contêineres, já que o comércio das caixas de aço sem nenhuma autorização prejudica o comércio local e a segurança do próprio condomínio, que se encontra em processo de regularização.
“Não podemos deixar que apenas um prejudique o todo. É necessário fazer a nossa parte para que possamos exigir alguma coisa do Governo”, disse Wander. O síndico do Mini Chácaras, Ricardo Aud, respaldado pela convenção condominial, enviou ontem mesmo ao proprietário uma notificação para que, num prazo de 24 horas, providenciasse a retirada dos contêineres. “Acreditamos que, com essa providência, possamos viver em paz”, disse o síndico.