O ASSUNTO É

VIGILANTE À CELINA: “NÃO SE COMPORTA AQUI COMO PRESIDENTE, MAS COMO CHEFE DE FACÇÃO”

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CHICO E CELINAPor Elton Santos/ Guardian/DF

O projeto de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal que possibilita a reeleição do presidente da Câmara Legislativa foi aprovada por 16 votos na tarde desta segunda-feira, 14. Mas antes do texto ser admitido, muita confusão, debate e troca de acusações. A proposta passou apenas pelo 1º turno. Para ser aprovada em 2º turno é preciso um intervalo de dez dias úteis, o que deve ocorrer apenas no próximo ano, já que amanhã é último dia de trabalhos na CLDF.

                                                                     

LETRA Apenas uma emenda do projeto foi retirado: a de autoria da deputada da Sandra Faraj (SDD), onde a reeleição só valeria para o próximo biênio. Como esse trecho foi excluído, em qualquer momento, a partir de 2016, um presidente da CLDF pode se candidatar a reeleição.

Atribui-se à Celina Leão (PDT) o maior interesse em aprovar o projeto. Mas a parlamentar, que preside a CLDF, negou qual benefício próprio. “Eu nem sei se serei candidata a reeleição”, argumentou a deputada. Logo depois da votação, ela chegou a cumprimentar os deputados que votaram a favor.

A maior revolta, sobretudo do deputado Chico Vigilante (PT), é que a pauta da reeleição não foi debatida na reunião de líderes, que ocorreu antes da sessão. E não houve divulgação de que a emenda seria votada. “Aconteceu uma violência contra o regimento da CLDF. Vamos tentar barrar isso na justiça”, disparou. Segundo ele, PT e PMDB votariam contra o que ele classificou como “golpe”.

Mas nem todo mundo dentro do PT, no entanto, era realmente contrário ao PELO da reeleição. Ricardo Vale votou favorável e isso pode custar muito a ele. Vigilante pode exigir a expulsão de seu colega do partido, que já não está muito satisfeito entre os petistas.

Depois da votação, Celina e Chico Vigilante protagonizaram outra discussão. O petista chegou a afirmar que dentro da CLDF havia uma facção e que havia colegas que faziam acordos escusos. Rebatendo, a pedetista disse que Vigilante terá que apontar na justiça quem são os deputados fazem esses acordos. O combate foi deflagrado. “Quer interpelar na justiça, que interpele. Quer clima de guerra, terá guerra. A senhora não se comporta aqui como presidente, mas como chefe de facção”, se armou o distrital do PT.

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