O ano 2019 começou com a cachorrada se dando bem entre os 24 deputados distritais da Câmara Legislativa. No início dessa legislatura pelo menos seis parlamentares apresentaram projetos de leis direcionado ao mundo dos pets
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Se for aprovado o projeto de lei do deputado Rodrigo Delmasso (PRB), vai obrigar o governo a criar farmácia veterinária popular para atender a cachorrada de graça.
Os donos de pets podem adquirir os medicamentos, receitados pelo veterinário pago pelo Erário, um direito que o senador José Antonio Reguffe não conseguiu até hoje concretizar no caso da não taxação de impostos sobre os medicamentos para os humanos.
O mesmo projeto apresentado aqui por Delmaso foi aprovado em junho do ano passado pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
O deputado bombeiro Roosevet Vilela (PSB), também apresentou um projeto de lei que cria o SAMU para animais, batizado como “Samuvet”. É um serviço gratuito de atendimento a animais em situação de emergência o qual será feito pelas ambulâncias do Corpo de Bombeiros ou da Policia Militar se tiver ambulância.
A primeira cidade a implementar o serviço de atendimento móvel para animais, foi Florianópolis–SC. Outras cidades como Cachoeirinha–RS, Salvador–BA e Pouso Alegre–MG também seguiram o exemplo.
Robério Negreiros (PSD) e Eduardo Pedrosa (PTC) também resolveram apresentar propostas iguais no conteúdo que obriga a entrada de cachorros e gatos nos hospitais públicos para visitar seus donos internados.
As justificativas feitas pelos parlamentares é de que a visita do animal pode contribuir com o tratamento, pois é uma forma de levar “carinho e alegria” ao paciente internado.
Como nesse mundo pouco se cria e tudo se copia, Robério e Pedrosa pegaram carona no projeto de lei do vereador paulista Rinaldi Digilio (PRB). Em São Paulo a entrada dos pets em hospitais públicos é autorizada desde fevereiro do ano passado.
Se depender do projeto de lei de Reginaldo Sardinha (Avante), a passagem do ano novo, a meia noite de Natal e a vitória do time do coração ou o aniversário do compadre da esquina não serão mais celebrados com fogos de artifícios. Ele justifica que os estampidos incomodam a bicharada.
Sardinha também deu “control c/control v” em uma lei que existe desde março do ano passado que proíbe soltar fogos de artifícios barulhentos.na cidade de São Paulo.
Ao trazer a ideia para o DF, Sardinha justifica que os animais, especialmente os cães e gatos, são os mais afetados porque possuem a audição mais aguçada que a dos humanos e, consequentemente, são mais sensíveis ao barulho.
O líder do governo na Câmara Cláudio Abrantes (PDT), também entrou em campo na defesa da bicharada. Ele apresentou uma proposta que prevê a punição de empresas que comprovadamente forem responsáveis por maus-tratos aos animais.
O que levou Abrantes apresentar o projeto, foi a morte do cachorro conhecido como “Manchinha” que gerou comoção dentro e fora nas redes sociais.
O animal teria sido envenenado e espancado por um segurança da loja Carrefour de Osasco, na Grande São Paulo, em dezembro do ano passado.
Já o deputado Daniel Donizet (PSL) apresentou proposta para que qualquer pessoa possa transportar até dois cachorros dentro dos ônibus.
O ano legislativo do DF está bom pra cachorro.