A segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa vai até 30 de novembro. Nesse período, produtores rurais do Distrito Federal devem comprar as doses em lojas credenciadas e aplicá-las em bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade
A expectativa é imunizar 40 mil animais em todo o território e, dessa forma, evitar a proliferação do vírus da família Picornaviridae, do gênero Aphthovirus. Quem descumprir a norma está sujeito a multa e outras punições.
De fácil contágio pelo ar, a febre aftosa causa febre e leva ao aparecimento de feridas na boca, nas glândulas mamárias e no casco. Sintomas como salivar em exagero e mancar também são relacionados ao vírus. Com isso, os animais deixam de se alimentar, enfraquecem e perdem peso.
Apesar de não causar a morte do rebanho, a doença impõe grandes perdas à produção pecuária e impede a exportação da carne.
Em 1998, o Brasil recebeu o primeiro reconhecimento de zona livre de febre aftosa, obtido com a vacinação em massa nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
O DF também alcançou esse status no ano 2000, após longo esforço de imunização do rebanho. O último caso registrado da doença na região foi em 1993.
A primeira etapa da campanha deste ano ocorreu em maio, conforme determina o calendário estipulado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. À época, o percentual de vacinação foi de 99% dos bovídeos do território.
Em números absolutos, cerca de 92 mil animais receberam as doses, de acordo com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A pasta é responsável por acompanhar a comercialização das vacinas e fiscalizar o cumprimento da medida.
Postado por Radar/Agencia Brasilia