Até o final do dia, a Polícia Federal terá vasculhado as casas de 15 envolvidos na roubalheira da construção do Estádio Mané Garrincha que gerou um rombo de R$ 1,3 bi nas contas da Terracap. Durante a operação, que envolveu 80 policiais nesta terça-feira, várias obras de arte valiosíssimas e uma quantia de 25 mil dólares foram encontrados escondidos em uma residência no Lago Sul pertencentes a um dos presos. A PF não declinou o nome.
pouco, Maruska Lima de Souza Holanda, ex-presidente da Terracap, também foi presa nesta manhã pela operação da Polícia Federal que prendeu os ex-governadores do Distrito Federal, José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz, e o ex-vice governador Tadeu Filippelli.
Todos são investigados no âmbito da operação “Panatenaico”, suspeitos de desviar recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para Copa do Mundo de 2014.
Orçada em cerca de R$ 600 milhões, a construção do estádio com capacidade para 70 mil pessoas custou, em 2014, R$ 1,575 bilhão, colocando a arena como a mais cara entre as 12 cidades-sede da Copa. O superfaturamento, portanto, pode ter chegado a quase R$ 900 milhões”, diz a nota da PF.
VEJA QUEM FOI PRESO EM BRASÍLIA
José Roberto Arruda (ex-governador), Agnelo Queiro (ex-governador) , Nelson Tadeu Filippelli, (ex-vice-governador) Maruska Lima de Souza Holanda (ex-presidente da Terracap), Nilson Martorelli (ex-presidente da Novacap), Jorge Luiz Salomão ( operador de Agnelo Queiroz), Sérgio Lúcio Silva de Andrade (interlocutor de Arruda), Francisco Cláudio Monteiro (ex-secretário da Copa, ex-deputado distrital e agente aposentado da Polícia Civil do DF), Fernando Márcio Queiroz (dono da Via Engenharia), Afrânio Roberto de Souza Filho (operador financeiro)
Conduções coercitivas
Alberto Nolli Teixeira (diretor de construção da Via Engenharia) , Luiz Carlos Barreto de Oliveira Alcoforado (advogado de Agnelo Queiroz)
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