Há quem diga nos grupos de whatsapp que o presidente da República, Michel Temer, deveria se auto-demitir antes de fazer o mesmo com o seu assessor e ex-vice governador do DF, Tadeu Filippelli preso nesta terça-feira pela PF, acusado por um delator da Andrade Gutierrez de favorecimento ilícito na reforma do mais caro estádio da Copa o Mané Garrincha
té ontem, o ex-governador do DF Tadeu Filippelli ocupava desde o primeiro dia de posse do presidente Michel Temer, ocorrida após o impeachment de Dilma, uma sala confortável no quarto andar do Palácio do Planalto.
Mas hoje, o assessor especial do presidente, que ganhava um contracheque mensal de R$ 9 mil líquidos, foi exonerado do cargo após logo o anúncio de sua prisão temporária pela Polícia Federal que deflagrou a operação “Panatenaico” que também levou para a carceragem os ex-governadores Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda.
De acordo com os debates travados nos grupos de whatsapp, Tadeu Filippelli não teve o mesmo tratamento como o dispensado aos oito ministros do governo Temer que foram denunciados na Lava Jato e incluídos na lista do Procurador-Geral da Republica, Rodrigo Janot.
Os ministro alvos da Lava Jato são Eliseu Padilha (PMDB; Casa Civil); Moreira Franco (PMDB; Secretaria-Geral); Gilberto Kassab (PSD; Ciência, Tecnologia e Comunicações); Bruno de Araújo (PSDB; Cidades); Aloysio Nunes (PSDB; Relações Exteriores); Marcos Pereira (PRB; Indústria e Comércio Exterior); Blairo Maggi (PP; Agricultura); Helder Barbalho (PMDB; Integração).
Há cerca de um mês, Temer chegou a criar uma espécie de “protocolo”, segundo o qual ministro citado em delação só deixará o governo se for denunciado pelo Ministério Público e virar réu na Lava Jato.
Tadeu ainda não virou réu, mas foi demitido de forma meteórica. “Esse Temer deveria se auto demitir já que caiu no lamaçal da Friboi”, diz um post em um dos grupos de whatsapp “amigos de Filippelli”.
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