A Companhia Energética de Brasília (CEB), criada há 51 anos, será mesmo privatizada nos primeiros meses do próximo ano. Além dos supersalários pagos a funcionários, fora da realidade do mercado de trabalho e com um rombo bilionário nas contas, a CEB também virou caso de polícia. Ferrou!
Um esquema criminoso que funcionava há décadas ajudou a sangrar a combalida Companhia Energética de Brasília, empresa que figura como item número 1 do pacote de privatizações do governo Ibaneis.
O esquema fraudulento, que contava com a participação de funcionários e terceirizados da CEB, causou um prejuízo de mais de R$ 20 milhões nos últimos seis meses quando a Polícia e o Ministério Público começaram a investigar o caso.
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A “Operação Apate” deflagrada na manhã de hoje para cumprir 19 mandados de prisões temporárias e 24 de busca e apreensão, escancarou as entranhas da CEB Distribuição que acumula R$ 1,1 bilhão em dívidas.
Apesar de andar mal das pernas, a companhia é um dos paraísos dos supersalários pagos a funcionários que superaram o teto do serviço público cujo limite fixado é de R$ 35.462,22.
Apesar do esforço da atual gestão da companhia para tentar sair do vermelho, a CEB agoniza diante de eventos criminosos que mancham a reputação da empresa estatal do governo.
Para o governador Ibaneis, a venda da empresa para a iniciativa privada é a única alternativa que o Estado tem para acabar com os prejuízos. Quem venha 2020.