O ASSUNTO É

SINDICATOS TERIAM gasto R$10 milhões com ônibus só para tocar fogo em Brasília

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Quanto custa para lotar 500 ônibus rumo a Brasília? Os ônibus que partiram de várias regiões do país, para turbinar a manifestação contra Michel Temer e contra as reformas da Previdência e Trabalhistas, na última quarta-feira, não saíram por menos de R$5 mil reais, preço cobrado por empresas em trechos menores como Goiânia/Brasília/Goiânia. As despesas foram custeadas por sindicatos

 

o menos cerca de 500 ônibus de turismo equipados com ar condicionados (alguns trazendo instrumentos que seriam utilizados como armam que foram apreendidas pela polícia), teriam sido alugados pelos sindicatos ligados as Centrais Sindicais para transportar manifestantes de diferentes regiões do país à Brasília para protestar contra as reformas Trabalhistas e da Previdência, além de exigir a renúncia do presidente Michel Temer.

Em um levantamento presumido feito pelas autoridades policiais, diante da quantidade de ônibus estacionados nas cercanias do Mané Garrincha, os sindicatos teriam gastado mais de R$ 10 milhões só com a logística de transportes. O resultado da manifestação terminou com um resultado trágico com a depredação do patrimônio publico, incêndio a prédios dos Ministérios e gente ferida.

Na visão jurídica da A AGU (Advocacia-Geral da União), que pediu com urgência aos Ministérios um levantamento sobre os prejuízos causados durante as manifestações, entende quem deverá arcar com os prejuízos são os organizadores do evento e os depredadores identificados por imagens. A sequência de depredações de prédios públicos na Esplanada dos Ministérios teria provocado um prejuízo estimado em R$ 1,4 milhão aos cofres públicos.

Dinheiro para o quebra-quebra

A contribuição sindical não é a única receita da CUT que representa 33% dos trabalhadores sindicalizados do país. Como a distribuição das verbas é proporcional ao tamanho da central, a CUT abocanha a maior parte dessas verbas desde 2008, quando esses repasses viraram lei. De lá pra cá a central já recebeu R$ 340 milhões.

Como principal organizadora do evento, ocorrida na última quarta-feira, a CUT foi quem mais investiu na logística com o frete de ônibus que partiram de vários estados em direção a Brasília. De Santa Cataria teriam vindos quatro ônibus e dentro de um deles viajava, por exemplo, o “black block” Rodrigues Fregulia, de 21 anos, que explodiu a própria mão antes de arremessar um artefato explosivo improvisado, à base de embalagem de desodorante aerosol contra um policial.
Segundo as autoridades que investigam os atos violentos da manifestação, há imagens do mesmo jovem que se encontra internado no Hospital de Base, atirando bombas caseiras contra prédios públicos antes do acidente ocorrido com ele.

A AGU também exigirá do governador do DF, Rodrigo Rollemberg um relatório completo sobre o movimento da baderna que atacou Brasília. No ano passado Rollemberg criou um comitê para discutir a segurança em manifestações públicas no DF. Na época, a decisão foi tomada em resposta aos conflitos registrados no dia 13 de dezembro, quando patrimônio público e privado foram depredados.

Cerca de 88 pessoas foram detidas e oito policiais militares ficaram feridos depois de protestos contra a aprovação da PEC dos Gastos. Ninguém foi responsabilizado pela quebradeira.

Os detidos foram liberados, sem responder pelos crimes, graças a proteção do comitê, formado por Rodrigo Rollemberg, e pelos deputados federais Érika Kokay (PT-DF), Carlos Zarattini (PT-SP) e Zé Geraldo (PT-PA) e representantes de movimentos sociais que integram o tal “comitê de segurança”

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