Apesar de ter decretado nos primeiros dias de seu governo o Estado de Emergência na saúde publica do Distrito Federal com a justificativa de tirar os hospitais da “UTI” deixados pelo seu desastrado antecessor, os milhares de cidadãos que procuram atendimento na saúde continuam se deparando com a falta de medicamentos e médicos para atendê-los.
A força-tarefa montada pelo governo teve apenas uma missão até agora: a de pagar contratos firmados no governo passado que somam mais de R$ 30 milhões. A falta de um simples esparadrapo nos hospitais da rede publica do DF revela que o “estado de emergência” decretado na saúde no dia 19 do mês passado serviu apenas para adiantar o lado das empresas que sempre contribuíram a cada eleição com o caixa de campanha dos candidatos ao Buriti.
Em nome da “herança maldita” o governo Rollemberg foi bastante eficaz e construiu uma maioria na Câmara Legislativa, e no estilo toma lá da cá aprovou um pacote de medidas que elevaram a carga tributária, como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de combustíveis. Com o aumento, o GDF vai recolher R$ 400 milhões em 2015 e R$ 800 milhões em 2016.
Agora para 2015, o governo quer acabar com a isenção do IPVA para veículos zero km. E para o ano que vem a proposta é aumentar o valor do imposto de 3% para 3,5% para carros e de 2% para 2,5% para motos. O ICMS para combustíveis também deverá ser reajustado, com diminuição da alíquota do Etanol, álcool, de 25% para 19%, mas aumento do ICMS para gasolina de 25% para 28% e do Diesel de 12% para 15%.
Se por um lado o governo tem sido eficaz para “meter a mão no bolso” do contribuinte, por outro, tem se revelado de forma atrapalhada para estancar os problemas que atingem diretamente a população. A cada semana tem caído auxiliares com fichas nada limpas que só são “conhecidas” depois de nomeados. Demonstrando, desta forma, mais uma incapacidade deste governo, o que é básico em qualquer empresa de pequeno porte: checar a vida pregressa de que contrata. Ainda assim, o governador segue “dando milho aos pombos”.