Sem apontar o nome do administrador regional de Vicente Pires, um oficio assinado pelo subsecretário de Ordem Pública e Social, Alexandre Jose da Silva datado do dia 23 de abril, informa ao delegado da Divisão de Especialização do Meio Ambiente, Alberto Leovegildo Lopes Filho que as casas da chácara 200 de Vicente Pires foram construídas com a autorização “do antigo administrador regional”.
Sem apontar o nome do administrador regional de Vicente Pires, um oficio assinado pelo subsecretário de Ordem Pública e Social, Alexandre Jose da Silva datado do dia 23 de abril, informa ao delegado da Divisão de Especialização do Meio Ambiente, Alberto Leovegildo Lopes Filho que as casas da chácara 200 de Vicente Pires foram construídas com a autorização “do antigo administrador regional”. Veja Aqui.
As autorizações de construção de 25 casas da chácara 200, emitido pelo GDF, não valeu para o governador Rodrigo Rollemberg que mandou derrubar ontem oito casas e manda a Agefis de volta nesta quarta-feira (05) para derrubar o resto.
Submerso aos graves problemas na saúde, na educação, na segurança pública, falta de gestão e na falta de dinheiro por causa da crise financeira, ética e política que vive o País, o governador Rodrigo Rollemberg pretende inflar os cofres arrochando o povo com o aumento de IPTU e da taxa de lixo, bem como a venda de terras publicas as grande empreiteiras por meio da Terracap.
O governo investiu R$ 10 milhões em operações de derrubadas de casas em condomínios mesmo em processo de regularização ou em áreas consideradas como invadidas pela Agefis e pela Seops como a chácara 200 de Vicente Pires, onde 25 casas foram construídas.
A chácara 200 foi fracionada pelo antigo dono e transformada em um pequeno condomínio com documentos tramitando nos órgãos do GDF. Os compradores de boa-fé, dos referidos lotes, antes de construir no local solicitaram autorização de construção expedidos pela Administração Regional de Vicente Pires.
Ontem, o Governo de Brasília deu inicio a operação de derrubadas levando ao chão oito casas. Os documentos emitidos pelo GDF apresentados pelos moradores de nada valeram para impedir as demolições. Apenas as casas que estavam com liminar foram poupadas, mas Rollemberg pretende recorrer na justiça para erradicar tudo.
Governo de Brasília: Tudo por dinheiro
Ao Correio Braziliense do último domingo, o governador Rollemberg disse: “ Estamos trabalhando algumas alternativas, como a permissão para vender o conjunto de terrenos. Não é uma coisa simples, não sei se vai dar resultado imediatamente, alguns têm que fazer audiência pública, que é o da cobrança de preço por ocupação de área verde, de área pública. Então, são alternativas capazes de fazer mais recursos”.
Já quanto o aumento de impostos ocorrerão nos próximos dias por aprovação da Câmara Legislativa que voltou as suas atividades em plenário nesta terça-feira (04). O período de recesso serviu para que Executivo e Legislativo acertassem os passos com a “boa política” do dando é que se recebe. Rollemberg e os distritais vão marchar juntos mais uma vez para assaltar o bolso já vazio e sacrificado da população.
Nos três meses de campanha eleitoral ocorrida no ano passado o então candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) foi aos condomínios e frequentou os parcelamentos das áreas especificas e de interesse sociais para fazer diferente do que vinha fazendo o então governador Agnelo Queiroz (PT) que pelas derrubadas de casas em condomínios em processo de regularização ganhou a antipatia popular.
Rollemberg condenava a atitude violenta e antessocial do governo petista do DF e jurava que no seu governo a moradia e o cidadão seria tratado com respeito e dignidade. Afirmava também que não mandaria derrubar nenhuma casa e que todos os condomínios seriam regularizados no primeiro ano do seu governo.
Oito meses depois, a maior e mais presente obra do governo socialista tem sido a de derrubadas de casas levando o terror contra centenas de famílias e as humilhando com a pecha de “grileiras”.
No caso das casas da chácara 200, da rua 8, da Vicente Pires, a qual foi fracionada em 20013 e vendido seus lotes sob a permissão do poder público a operação foi cinematográfica por ter reunido duas centenas de homens da Agefis, Seops, Bombeiros e da Policia Militar incluindo o “caveirao”.
O governo vende a ideia de que todos os moradores são criminosos, que a área é pública e precisa construir no local um posto de saúde. Esse mesmo governo, fechou no inicio do ano uma creche e um posto de saúde na mesma região.
Da Redação Radar
