A questão da segurança no campus Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB), tornou-se palco de debate por parte da comunidade acadêmica, Diante dos últimos casos de violência registrados.
Dados da instituição revelam que 253 vigilantes são responsáveis pela seguridade dos quatro campi, que contam com um corpo de 57.280 pessoas no total.
Dos que compõem o corpo acadêmico da UnB, 51.089 são alunos matriculados nos cursos de graduação, mestrado, doutorado, residência médica e pós-graduação.
A comunidade conta com 3.233 técnicos-administradores e 2.958 docentes, distribuídos nos campi Darcy Ribeiro – na Asa Norte –, Ceilândia, Gama e Planaltina. No total, 278 agentes fazem a segurança da universidade.
Durante o dia, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realiza ronda diariamente com viaturas e motocicletas nos locais.
A decana de orçamento da UnB, Denise Imbroisi destaca que a segurança é prioridade para a Universidade de Brasília.
“Em todos os campi, a segurança é realizada por empresa terceirizada contratada pela instituição exclusivamente para serviços de vigilância e portaria. Neste momento, entendemos que o número de pessoas que atuam na área está dimensionado de acordo com as necessidades e possibilidades institucionais”.
Monna Rodrigues, coordenadora do Diretório Central dos Estudantes (DCE), lembra que a discussão sobre a segurança entre os universitários é um assunto delicado e complexo.
“Nós do DCE somos contra a presença de policiais nos campus. Porém, a vigilância que existe atualmente é patrimonial, não zela pelos alunos. Por isso, reivindicamos um protocolo para que esses vigilantes passem por um treinamento além das necessidades de atendimento das ocorrências de violência. Mas entendemos que o corte orçamentário prejudica essas implementações”.
Para a coordenadora, a reivindicação é acompanhada pela necessidade de melhorias na iluminação, poda das árvores, ocupação dos espaços e no aumento do patrulhamento.