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SECRETÁRIO DE SAÚDE PEDE PRA SAIR, MAIS VAI CONTINUAR FALTANDO REMÉDIOS, LENÇÓIS E MÉDICOS NOS HOSPITAIS DO DF

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1-CRISENASAUDEHoje, às 15 horas, quando o governador Rodrigo Rollemberg anunciar o novo secretário de Saúde para substituir o médico João Batista Sousa que deixou o cargo nesta quarta-feira (23), a situação de calamidade vai permanecer nos hospitais do DF. Pagamento aos fornecedores; o desabastecimento de remédios, insumos hospitalares; o corte no fornecimento de refeições; até o agravante de mortes ocasionadas por ações de superbactérias que levaram a óbito 8 paciente nas unidades de saúde do DF são problemas que irão continuar.

1-CRISENASAUDEHoje, às 15 horas, quando o governador Rodrigo Rollemberg anunciar o novo secretário de Saúde para substituir o médico João Batista Sousa que deixou o cargo nesta quarta-feira (23), a situação de calamidade vai permanecer nos hospitais do DF. Pagamento aos fornecedores; o desabastecimento de remédios, insumos hospitalares; o corte no fornecimento de refeições; até o agravante de mortes ocasionadas por ações de superbactérias que levaram a óbito 8 paciente nas unidades de saúde do DF são problemas que irão continuar.

Quem vai ocupar o lugar já entra sabendo que Rodrigo Rollemberg não irá nomear novos servidores para cobrir um déficit altíssimo que inclui especialistas em ortopedia e anestesia, além de enfermeiros, técnicos e pessoal de apoio.

A saúde do DF se tornou um saco sem fundo que come dinheiro e continua ineficiente e com fome. O orçamento chega a R$ 5 bilhões, e desse montante, aproximadamente 83% dos recursos estão comprometidos com pessoal, mas falta gente para trabalhar. As prestadoras de serviços que mais se dão bem são as empresas de seguranças que pertencem aos políticos.

Para alguns analistas o problema do governo está na equipe econômica escolhida por Rodrigo Rollemberg que apesar dos arrochos fiscais feitos contra a população no inicio do ano, o secretário de Fazenda, Leonardo Mauricio Colombini Lima, ainda não deu resultados.

Esse teria sido o motivo que levou o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização do Distrito Federal (Segad), Antônio Paulo Vogel, entregar o cargo na última segunda-feira ao governador Rollemberg. Vogel reclamava a falta de sintonia entre a Fazenda e a Gestão.

A continuar dessa forma, o próximo a sair do governo pode ser o secretário de Educação, Júlio Gregório que não consegue botar a merenda nos pratos das crianças por falta de dinheiro.

Por causa de denúncias como essas, o secretário baixou portaria proibindo professores e diretores de divulgar qualquer informação a respeito das escolas (fotos, filmagens, gravações de áudio, etc), inclusive nas redes sociais, sem a prévia autorização da Secretaria. Se descumprido, a circular ameaça com “punição rigorosa”.

Outro que se ver em situação difícil é o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Arthur Trindade que deve enfrentar nos próximos dias, movimentos de insatisfações tanto na Polícia Militar, quanto dentro de Polícia Civil. “Operação Tartaruga” dos PM’s e a “Operação Padrão” dos agentes podem ser deflagradas.

Trindade não consegue dirigir uma pasta com defasagem de pessoal e de equipamentos quebrados, cujos reflexos têm produzindo o alto índice de criminalidade, mesmo o governo maqueando os números de casos de assaltos, sequestros relâmpagos, estupros, furtos e explosões a caixas eletrônicos. O programa Pacto pela Vida não dei certo.

Rollemberg já inventou outro programa nesta semana em Ceilândia: assinou o decreto que cria um plano de combate à violência em Brasília e nas demais regiões administrativas do DF. Inspirado em estratégias de segurança do governo de Pernambuco, o programa “Viva Brasília” tentará diminuir os índices de homicídios, latrocínios e roubos contra pessoas, veículos e comércios. Só falta ele combinar com o seu secretário de Fazenda para não mexer nos recursos da Segurança Pública.

Isto porque o Fundo Constitucional do Distrito Federal que deveria ser usado para a área da Segurança Pública, a equipe econômica do governo Rollemberg tem usado os recursos da União para outras finalidades. O uso irregular de recursos do FCDF pode levar Arthur Trindade também pedir o boné.

Da Redação Radar

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