Se depender do governador Rodrigo Rollemberg, a presidente Dilma Rousseff não renunciará ao cargo como exige a maioria dos brasileiros e nem será apeada do poder por meio do impeachment como querem alguns partidos políticos.
O governador do Distrito Federal já avisou ao seu partido, o PSB, que é contra o posicionamento oficial de oposição ao governo Dilma Rousseff que será definido no próximo dia 15 de outubro, na reunião da Executiva Nacional. Além de Rollemberg, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, também se posicionou contrário à postura da sigla de ir para a oposição a presidente.
Segundo o portal nacional Diário do Poder, nesta segunda-feira (28), o PSB e PSDB já teriam fechado um acordo para 2018. O acordo selado há dias garantiu a união dos dois maiores opositores à campanha de reeleição de Dilma, em 2014: o PSDB do senador Aécio Neves (MG) e o PSB do falecido governador Eduardo Campos estão “fechados”: Aécio será o candidato à Presidência e o PSB indicará o candidato à vice na mesma chapa. Estão cotados para a vaga a viúva de Campos, Renata, e o governador de pernambucano, Paulo Câmara.
A saída de Marina Silva do PSB garantiu ao partido espaço para negociar com o PSDB. A definição do PSB com oposição ao Palácio do Planalto a ser anunciada no próximo dia 15, não foi digerida pelo governador Rodrigo Rollemberg que já informou ao PSB nacional que não apoia o impeachment da presidente Dilma e nem fará oposição a ela.
Quando assumiu o Buriti em janeiro desse ano o primeiro ato de Rollemberg foi pedir socorro ao Planalto para sair da suposta crise nas contas públicas deixadas por Agnelo Queiroz (PT). Ele pediu à Dilma Rousseff a liberação de R$ 412 milhões para quitar dívidas e salários atrasados de servidores.
A solicitação ocorreu após o socialista ter atuado na campanha como cabo eleitoral dos presidenciáveis Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), derrotados na corrida ao Planalto. No mês passado, Rollemberg acompanhado do deputado federal Rogério Rosso(PSD), voltou a pedir ajuda a Dilma para sair da zona vermelha da lei de Responsabilidade Fiscal.
A posição de Rollemberg em relação ao governo Dilma já havia sido anunciada antes pelo secretário de Relações Institucionais e Sociais do Distrito Federal e presidente do PSB local, Marcos Dantas, durante um encontro com blogueiros de política em junho passado.
Da Redação Radar