A promessa anunciada nesta segunda-feira (30), pelo governador Rollemberg, de pôr fim no racionamento d’água, sem fixar data, foi a forma malandra para empurrar no bolso do consumidor um aumento de 2,99% na conta da água. O aumento na tarifa permitirá que a Caesb mantenha os supersalários da “turma da boquinha”
Por Toni Duarte//RADAR-DF
A Caesb que continua pagando supersalários acima do teto constitucional, a um seleto grupo de funcionários, alega que a nova tarifa servirá para recompor as perdas da empresa na queda de arrecadação em razão do racionamento d’água decretado desde 2016.
O governo do Distrito Federal gasta R$ 17 milhões por mês apenas para pagar o salário dos 2.500 funcionários da Companhia de Abastecimento de Brasília.
A Caesb, queria um aumento na conta de água de 10,47%, mas depois chegou a conclusão que 2,99% se bastaria.
A partir do próximo mês a conta de água vem mais cara, no entanto as torneiras vão continuar fechadas durante 24 horas a cada seis dias por todo o DF, por causa do racionamento que já dura dois anos.
O consumidor terá que pagar R$ 30, 40 pelo consumo mínimo de 10 m³ de água.
Nesta segunda-feira, o governador jurou de pés juntos de que o racionamento acabaria este ano, sem, no entanto, fixar data.
Apesar de o nível do reservatório do Descoberto ter atingido 90,6% da sua capacidade e o de Santa Maria 55,8%, a manutenção do racionamento, embora floreado pela promessa, indica que a culpa da crise hídrica não foi a falta de chuvas, mas da incompetência do governode tocar obras para o melhoramento do abastecimento de água no DF.
Com a proximidade do pleito eleitoral de outubro, o governador continua requentando promessas para se reeleger como a de retomar e inaugurar Corumbá IV, no próximo ano, obra que ficou esquecida nos três anos de governo.
O governo malandro instalado no Buriti, pensa que a população do DF é otária para cair novamente no conto do vigário e nas rodas de conversas furadas para boi dormir.