A infectologista da SES-DF Sonia Maria Geraldes destaca a importância do Julho Amarelo para estimular a testagem da população.
“A pessoa pode não sentir nada, mas fez tatuagem, sexo sem proteção, teve contato com sangue, por exemplo, foi ao dentista e os instrumentos podem não ter sido devidamente esterilizados. Essas situações a torna uma candidata a fazer a testagem. Não pode esperar ter sintomas”, diz a doutora.
Há vacinas para proteção de todos os tipos de hepatite. Entre 2018 e 2022, os casos de hepatite B caíram 41,86% no DF. Foram registrados 129 em 2018 e 75 em 2022.
Os índices de hepatite C passaram de 169 para 130 no mesmo período, com redução de 23,08%. Os dados constam no último Boletim Epidemiológico da Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) e do Ministério da Saúde.
As hepatites virais nem sempre apresentam sintomas e, quando não diagnosticadas, podem acarretar em complicações levando à cirrose ou ao câncer de fígado. A hepatite A é transmitida de pessoa para pessoa quando os alimentos ou a água estão contaminados por fezes contendo o vírus.
Já o contágio das hepatites virais B, C e D ocorre por contato com sangue e hemoderivados, podendo também ser passadas por contato sexual e da mãe infectada para o recém-nascido.
O tratamento é essencialmente com repouso e há vacina para determinados grupos, também disponível no calendário de rotina de vacinação do DF.