A carceragem da PCDF está hoje com 243 presos. A capacidade é de 150 presos. Hoje, 27, pela manhã houve um princípio de rebelião, que foi contido com a ajuda da Divisão de Operações Especiais.
DCCP conta com um efetivo muito reduzido de agentes policiais de custódia, cerca de 130. A maioria dos agentes policiais de custódia – mais de 300 – foi obrigada a trabalhar no sistema penitenciário.
Os agentes policiais de custódia são cargos da Polícia Civil e a lei 13.064/14 determina sua lotação na PCDF. Contudo, o MPDFT ajuizou ação obrigando esses polícias a trabalharem nos presídios. O sistema já conta com uma carreira chamada agentes de atividades penitenciárias.
Em razão da superlotação da carceragem e da falta de efetivo na DCCP, os servidores deixarão de recolher os presos nas delegacias. São cerca de 60 presos todos os dias.
As delegacias não possuem a mínima condição de manter os presos por mais de 24 horas. Não há banheiro e nem alimentação.
A carceragem também não terá condições de apresentar presos à justiça, nas audiências de custódia, tampouco os menores nas varas da infância. Escoltas hospitalares de presos também deixarão de ser realizadas.
Uma das soluções seria o retorno imediato dos 300 agentes policiais de custódia para a PCDF.
Postado por Radar/Informações Sinpol
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