Se os dois projetos de resolução fossem provados da forma como estão, um deputado pego com as mãos sujas no erário público, só responderia ao processo de decoro pela Câmara Legislativa, após o julgamento final da justiça.
Já o cidadão comum e as entidades da sociedade civil, perderiam o direito de abrir representação contra parlamentares pelo mesmo motivo.
Se os dois projetos de resolução fossem provados da forma como estão, um deputado pego com as mãos sujas no erário público, só responderia ao processo de decoro pela Câmara Legislativa, após o julgamento final da justiça.
Já os cidadãos comuns e as entidades da sociedade civil, perderiam o direito de abrir representação contra parlamentares pelo mesmo motivo.
O presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure, teve que enfrentar um batalhão de jornalistas nesta terça-feira armados com uma única pergunta: manteria ou retiraria de pauta os dois projetos? De Roure foi enfático na resposta: “Eu errei! Foi um equivoco e assumo a responsabilidade”, disse.
A decisão foi tomada durante uma rápida reunião ocorrida ontem, já que os 14 deputados distritais que haviam assinado os referidos projetos, voltaram atrás de suas decisões em decorrências das fortes pressões recebidos através das redes sociais.
Nem foi preciso o povo vir para a porta da Câmara Legislativa nos moldes da onda de protestos que varreu o país durante o mês de junho. As redes sociais passaram a serem algozes e o maior pavor dos deputados distritais, que culturalmente são acostumados a aprovar o que bem entendem e a toque e caixa.
O deputado Professor Israel (PV), um dos proponentes do Projeto 82, que tira a possibilidade de o cidadão comum ou a sociedade organizada entrar com representação pedindo a cassação de deputados bandidos, foi quase um réu confesso ao usar a tribuna na tarde de ontem.
“Essa Casa está diante de uma nova realidade que teremos que nos acostumar”, disse. A nova realidade segundo o deputado, é a velocidade da informação e a intensa onda de escrachos públicos feitos pelas redes sociais contra a política mundana enraizada nos parlamentos. “Tentei convencer os meus eleitores sobre o meu voto a favor dos polêmicos projetos, mas a maioria me convenceu que eu estava errado e fui obrigado a mudar de posição”, confessou.
AGRADECIMENTO REPLICADO
Agradecimentos ao Jornal Alô e ao cientista político Tiago Monteiro Tavares pela menção a associação na Coluna Ons e Offs. A mídia eletrônica ganhando cada vez mais espaço.
A Capital da República desperta por si só o interesse e a necessidade da informação política. Pensando em unir forças e defender a liberdade de expressão, um grupo de 19 blogueiros de política do Distrito Federal fundou a Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política (ABBP).
A nova entidade será presidida pelo cientista político e professor Francisco Paula Lima Júnior, tendo como vice-presidente o jornalista Odir Ribeiro. Compõem ainda a diretoria: Toni Duarte, secretário, Kleber Karpov, diretor administrativo, Rodrigo Mercucio, tesoureiro, e Sandro Gianelli, diretor de relações institucionais.
A Câmara Legislativa fará sessão solene de lançamento da ABBP no dia 9 de dezembro, ás 19h. Para o presidente, a associação veio para valorizar, unir e qualificar mais ainda o árduo trabalho desses profissionais que são cada vez mais importantes no jornalismo político.
CONSEG DO TORORÓ NÃO CONSEGUE SOBREVIVER
O Conselho de Segurança Comunitário do Tororó fechou as portas definitivamente com a renúncia da presidente, Anayara Sallas, ocorrida ao final da reunião, desta terça-feira, com moradores da comunidade e representantes da Policia Militar, Corpos de Bombeiros, Agefis e representantes de Administrações Regionais.
Formado em julho deste ano, o Conselho de Segurança Comunitária do Tororó, composto por cinco membros efetivos e quatros suplentes, esvaziou completamente após seus integrantes saírem alegando “falta de tempo”. Por último, foi à própria presidente que também deixou o barco.
O Conselho Comunitário de Segurança é um órgão composto por um grupo de pessoas do bairro, que visa discutir e planejar medidas para melhorar os problemas da localidade relacionados com segurança pública.
Também por intermédio do CONSEG, realizam-se campanhas e eventos educativos para tornar a localidade mais segura e por consequência melhorar a qualidade de vida da população.
O major Américo Ferreira, coordenador setorial da Secretaria de Segurança Pública, ficou surpreso com a completa dissolução do CONSEG/TORORÓ por falta de membros. Um fato lamentável. Quem perde é a comunidade.
ESCRITURAS PARA O GRANDE COLORADO
Mais de 200 famílias moradoras do Vivendas Friburgo fecharam acordo com a empresa dona da área e terão direito ao documento até o fim deste ano. Os moradores do Vivendas Friburgo, no Grande Colorado, começaram a receber a escritura definitiva das casas onde vivem.
A última vez que houve conclusão de um processo de regularização de parcelamento de classe média no Distrito Federal foi em 2007. Desde então, não ocorreram avanços nessa área. Neste ano, mais de 200 famílias moradoras do Friburgo fecharam acordo com a empresa privada dona da área e terão direito ao documento. Em 2007, a Urbanizadora Paranoazinho (Upsa) comprou o terreno na região de Sobradinho onde há 54 condomínios.