Quem passa de carro ou a pé pela DF 140, principal corredor de tráfego do Setor Habitacional Tororó, sabe que não pode vacilar nem de dia e nem de noite. Os mais de 500 postes sem luz tornaram-se armadilhas perigosas para motoristas e pedestres ao longo da Rodovia Diogo Machado.
A ouvidoria da Companhia Energética de Brasília não sabe informar quando será concluída a obra iniciada em junho passado, apesar do prazo na ordem de serviço ter sido estimado em 90 dias. Apenas 20 postes ao longo dos 10 quilômetros da Diogo Machado foram energizado.
Quem passa de carro ou a pé pela DF 140, principal corredor de tráfego do Setor Habitacional Tororó, sabe que não pode vacilar nem de dia e nem de noite. Os mais de 500 postes sem luz tornaram-se armadilhas perigosas para motoristas e pedestres ao longo da Rodovia Diogo Machado.
A ouvidoria da Companhia Energética de Brasília não sabe informar quando será concluída a obra iniciada em junho passado, apesar do prazo na ordem de serviço ter sido estimado em 90 dias. Apenas 20 postes ao longo dos 10 quilômetros da Diogo Machado foram energizado.
Há 15 dias atrás, ao tentar uma ultrapassagem perigosa, um veiculo bateu em outro indo de encontro em um dos postes sem luz na beira da estrada. Por sorte os ocupantes do veículo sofreram ferimentos leves. O poste se desintegrou e continua com seus arames retorcidos no mesmo lugar.
O que chama a atenção é que na obra da CEB não há o sistema de proteção chamado de “defesa metálica” ou popularmente conhecida como “guard-rail” feito de aço galvanizado. Este sistema de proteção é de grande importância nas rodovias e tem o objetivo de suportar o impacto direto ou indireto de veículos sob determinadas velocidades, minimizando o impacto ou as avarias produzidas.
A obra inacabada tem cheiro eleitoreiro. O Tororó é o único lugar do mundo que tem postes para iluminação pública sem corrente elétrica e lâmpadas! O bairro criado desde 2002, composto por 21 condomínios horizontais, bem como centenas de chácaras, nos últimos 20 anos não recebeu um único beneficio do GDF, embora no orçamento participativo o nome do bairro sempre aparece como beneficiado.
Ligado a Região Administrativa de Santa Maria, apesar de estar distante dela a exatos 50 quilômetros, o Tororó sofre pela falta de assistência e de políticas públicas às quais tem direito. Iluminação pública de verdade só dentro dos condomínios, estrutura bancada pelos próprios moradores e doada para a CEB que cobra a conta dos consumidores e não oferece manutenção.
A escuridão ao longo da Diogo Machado, principal corredor rodoviário do bairro, bem como as dezenas de transversais que levam aos condomínios e chácaras é um convite para os costumeiros assaltos à mão armada.
Tirar o Tororó da escuridão também foi uma das promessas feitas pelo governador Agnelo Queiroz então candidato em 2010. As esperanças dos 10 mil moradores do bairro reacendeu em junho passado com o inicio das obras ao longo da estreita e perigosa Rodovia Diogo Machado (DF-140).
No final do mês de agosto, o governador Agnelo Queiroz (PT) esteve em um condomínio no Tororó prometendo a regularização do parcelamento. Voltou a se comprometer em tirar o bairro da escuridão com o mesmo discurso feito no passado. “Essa velha cantilena a gente já conhece. Em ano eleitoral eles chegam ao Tororó, prometem alguma coisa e desaparecem depois das eleições”, reclamou uma moradora.
