Coordenada pela Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), foi publicada a portaria que formaliza o Programa de Gerenciamento do Sangue do Paciente (PBM). A ideia é internacionalmente reconhecida e visa otimizar o cuidado aos pacientes.
O programa visa qualificar profissionais de saúde no diagnóstico, manejo e tratamento de anemia e deficiência de ferro, reduzir o uso indevido de hemocomponentes, promover conceitos de preservação do sangue em ambientes clínicos e cirúrgicos, qualificar o procedimento de transfusão, entre outras ações.
Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, a criação do programa ajudará no uso racional dos recursos e na melhoria do atendimento ao público. “O PBM é fundamental para manter a sustentabilidade dos sistemas de gerenciamento de sangue e hemoderivados, além de evitar o desperdício de um material tão escasso”.
Entre os focos da medida estão o manejo adequado da anemia, a preservação do sangue do próprio paciente e o uso mais restritivo de transfusões.
O PBM foi aprovado em 2010 pela Assembleia Mundial da Saúde, tendo sido adotado como padrão pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2011. Desde então, diversos países, como Austrália e membros da União Europeia, vêm aplicando a metodologia. No Brasil, estados como São Paulo e Ceará estão em estágios avançados de implementação.
Com a criação do programa no DF, a expectativa é modernizar a gestão do sangue nos hospitais locais e elevar o padrão de atendimento em saúde pública.