|Da Redação||RADAR-DF
Após dez dias de debates entre defesa e acusação, a arquiteta Adriana Villela foi condenada na tarde desta quarta-feira (2/10), pelo Tribunal do Júri, a 67 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Ela foi a mandante do assassinato dos próprios pais, o ex-ministro José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela, além de Francisca Nascimento Silva, que trabalhava com a família havia 30 anos.
O crime que chocou Brasília em agosto de 2009, teve seu desfecho na tarde de hoje com a condenação da principal acusada do plano considerado “monstruoso e só poderia partir de alguém desprovido de qualquer sentimento de humanidade”, assinala a sentença proferida pelo juiz Paulo Rogério Santos Giordano.
Para eliminar os pais e a empregada, Adriana Vilela contratou por R$ 60 mil o ex-porteiro do prédio, onde ficava o apartamento do casal na 113 Sul de Brasilia.
O porteiro Leonardo Alves contou com a ajuda do sobrinho Paulo Cardoso e do ex-entregador de gás Francisco Mairlon. Dentro do apartamento, eles atacaram as três vítimas com golpes de faca. Para simular um crime de latrocínio, eles levaram dinheiro e joias.
Os três executores do triplo homicídio já tinham sido condenados pelo Tribunal do Júri. Leonardo e Mairlon foram condenados em dezembro de 2013 a penas de 60 anos e 55 anos, respectivamente.
O julgamento de Paulo Santana ocorreu em dezembro de 2016. Ele foi condenado a 62 anos e 1 mês. Os três cumprem a pena na Papuda.
O ex-ministro José Guilherme Villela, a advogada Maria Villela, além da empregada Francisca Nascimento Silva foram esfaqueados com 73 perfurações pelos corpos.
Apesar da condenação, em regime fechado, no entanto, Adriana Vilela poderá recorrer em liberdade ao próprio Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).