O ASSUNTO É

POLICIAIS PMs fizeram, o uso da arma contra os “black blocks” como única forma de defesa

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De um lado cerca de 1.500 policiais militares exaustos, com sede, famintos e sem comando. Do outro, centenas de baderneiros, bem alimentados e bem nutridos, tocando o terror que culminou com a destruição de prédios públicos além da queima da sede de três Ministérios na Esplanada

 

o meio do campo de batalha, um grupo de cinco PMs são encurralados por uma turba de violentos “black blocks” que usam pedras, paus e bombas caseiras. Os polícias sem coletes, sem escudos e sem armas não letais tentam se livrar como podem das agressões. Então dois deles são obrigados a lançar mãos da última alternativa de sobrevivência: o uso da arma de fogo.

As imagens, em vídeo, que infestam as redes sociais desde ontem foram analisadas e reanalisadas centenas de vezes pelo Comando da Polícia Militar do Distrito Federal e pela Secretaria de Segurança Pública como forma de apurar as circunstâncias da ocorrência durante a manifestação da última quarta-feira.

E não adianta o governador Rollemberg e nem os deputados federais Érika Kokay (PT-DF), Carlos Zarattini (PT-SP), Zé Geraldo (PT-PA) e representantes de movimentos sociais que compõe um tal “comitê de segurança das manifestação”, criado pelo governador em dezembro do ano passado, tentarem crucificar os policiais militares como os únicos culpados pelo degringolar da violência na Esplanada dos Ministério.

Apesar de o GDF ter todas as informações sobre o movimento “Ocupa Brasília”, organizados pelas Centrais Sindicais, bem como o que poderia acontecer, no entanto faltou planejamento no esquema de segurança traçado pela Secretaria de Segurança e Paz Social.

Ao analisar o vídeo exibido pelos tele-jornais, um especialista em segurança pública consultado pelo Radar afirma que o medo de ser atingido por uma chuva de pedras e por bombas caseiras pode ter influenciado para que os dois policiais que eram encurralados pelas ações dos black blocks, optassem pelo uso das armas efetuando disparos.

“Essa situação decorreu por falta de comando o que contribuiu para colocar a tropa em situação complicada. A tropa é a única que não pode ser penalizada pelos erros cometidos durante as operações. Mesmo que esteja em minoria, a tropa recua e em seguida avança sob comando quando se trata de manifestações populares como a que ocorreu na Esplanada dos Ministérios. Se alguém tem que ser punido, neste caso, por aqueles disparos essa pessoas é o Comandante e não o praça”, disse.

VEJA O VÍDEO:

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