O relatório detalhado da Companhia de Saneamento (Caesb) aponta que não há nenhum vazamento de água no Mané Garrincha; que o hidrômetro esta funcionado perfeitamente e que a leitura do consumo de água foi feita corretamente. Agora, a polícia entrou no caso para descobriu o que ocorreu para o alto consumo de água do estádio, cuja fatura passou de R$ 37,4 mil para R$ 2,26 milhões de maio para junho
Em tempo de crise hídrica, a água se tornou ouro no Distrito. A Policia Civil desconfia de que houve desvio de água no Estádio Nacional Mane Garrincha. Segundo a Terracap, que faz a gestão do Mane Garrincha, a média de consumo no estádio é de 1,42 milhão de litros – por um valor de cerca de R$ 37 mil ao mês. Em junho, no entanto, o volume consumido subiu para 94,2 milhões de litros, segundo a medição do hidrômetro.
Ainda nesta quarta, a companhia vai fazer uma última vistoria no estádio para apurar para onde foi a água, capaz de abastecer uma população de 20 mil pessoas por um mês – equivalente a “uma Candangolândia”.