Até agora, mais de 400 vândalos bolsonaristas já se encontram presos em flagrante na sede central da Polícia Civil do Distrito Federal.
A Corporação acredita que, até o último minuto deste domingo(08), o número de presos pode chegar a mais de 600 pessoas presas acusadas pela invasão terrorista aos prédios dos três Poderes da República.
O Interventor Ricardo Cappelli que assumiu o comando das forças de segurança do Distrito Federal, por ordem do decreto de intervenção, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste domingo, se encontra pessoalmente no campo de batalha junto as operações policiais com o objetivo de evacuar os bolsonaristas que ainda estão concentrados na Esplanada dos Ministérios.
Cappelli, além de comandar as operações policiais, ele tem a missão, até o dia 31, prazo que se exaure a intervenção federal, sobre as forças de segurança do DF, de instaurar um inquérito para apurar supostos atos de negligências, por parte de agentes de segurança, o que contribuiu para o badernaço e invasão do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da Suprema Corte.
O rastro de destruição nas sedes dos Três Poderes ficou por toda a parte. Diversos objetos foram arremessados por bolsonaristas para fora do Palácio do Planalto. A galeria dos presidentes da República está destruída.
Igual destruição sofreu o Supremo Tribunal Federal. Cadeiras arrancadas e computadores do plenário dos ministros foram quebrados.
Policiais da Bahia, Goiás e do Piauí, deverão ser deslocados a capital federal para ajudar a PMDF a reforça as operações de segurança.
Cerca de 40 ônibus que transportaram vândalos de outros estados foram apreendidos. A Polícia Federal investiga quem são os financiadores do quebra-quebra criminoso.