| Por Toni Duarte||RADAR-DF
Em discurso inflamado feito durante o lançamento do programa “Acreditar” do BRB, ocorrido na última quarta-feira (22), o governador Ibaneis Rocha disse que em 2019 o governo avançou e continua avançando em 2020 com muita dificuldade para consertar os estragos feitos em dez anos pela “maldita esquerda” que acabou com Brasília.
Ao participar da cerimônia de lançamento do programa de microcrédito do Banco de Brasília, que está oferecendo empréstimos para micro empreendedores com taxas de 1,85% ao mês, com o objetivo de gerar renda e emprego ao povo do DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) aproveitou para mexer em um vespeiro que comandou por dez anos em que esteve no poder do Buriti.
O governador disse que nos últimos dez anos a esquerda que esteve no poder colocou o Distrito Federal em muitas dificuldades.
“A esquerda acabou com o BRB, que somente agora se tornou um banco forte pelas mãos de Paulo Henrique Costa. Acabou com a CEB e com o Metrô, com a educação, com a saúde, com a segurança pública e com a infraestrutura da cidade. Eles conseguiram destruir tudo. Mas estamos focados a resgatar a autoestima do povo brasiliense”, afirmou o governador.
Ibaneis reafirmou que o transporte público do Distrito Federal é o pior do Brasil por causa da má-gestão e cumplicidade de ex-governadores esquerdopatas que alimentaram um sistema operado pelas próprias empresas que até hoje ainda produz danos terríveis à população.
“Isso tem que acabar e vou acabar”, disse o governador.
Para corrigir o malfeito Ibaneis anunciou que o seu governo vai preparar uma nova licitação para a contratação de ônibus. A expectativa é que as novas normas estejam definidas até o fim do ano.
Ibaneis têm de sobra a coragem e pulso firme para acabar com um sistema mafioso que opera o transporte público no Distrito Federal.
Os dez anos da máfia do transporte
Em 2015, o então eleito governador Rodrigo Rollemberg preferiu se fazer de surdo-mudo aos pedidos feitos pela Câmara Legislativa, Tribunal de Contas, Ministério Público e Tribunal de Justiça para que anulasse uma licitação feita pela máfia dos transportes de Curitiba e do DF durante o governo do petista Agnelo Queiroz.
A CPI do Transporte, instalada na CLDF para investigar as falcatruas no ato da licitação, iniciada em 2011, que dividiu o DF em cinco “bacias”, chegou à conclusão que houve negociatas e pediu a anulação do certame por irregularidades apuradas e por favorecimento às empresas que exploram os transportes coletivo no DF.
Apesar de todos esses indícios, cercados de fraudes por todos os lados, no entanto o então “Governo de Brasília” manteve o caro e imprestável transporte coletivo.
Em seguida, o então governo esquerdista passou o Sistema de Bilhetagem Automática para os permissionários que operam o serviço na capital. Era a raposa tomando conta do galinheiro e quem paga a conta é o usuário.
O zelo e abnegação do então governo socialista para proteger o esquema era tanto que chegou até mesmo a recorrer de uma decisão judicial que mandava o GDF cancelar a fraudulenta licitação que favoreceu cinco empresas de ônibus que mandam e controlam o sistema de transporte público.
Agora a história vai mudar. O governador Ibaneis Rocha está decidido:
“Isso tem que acabar e vou acabar”, disse e repetiu o governador no inicio e no fim do seu discurso.