O governador de Brasília não esconde que é Dilma desde criancinha e torce para que o impeachment contra ela seja derrotado. Mas isso, segundo o governador, só pode ocorrer se a votação do processo do impeachment acontecer no dia útil da semana e não em um dia de domingo como está marcado . Nesta quinta (07), Rollemberg voltou a insistir na mudança do calendário, mas Eduardo Cunha, presidente da Câmara, não retrocedeu. A votação vai acontecer mesmo no dia 17. RR ficou zangado.
presidente Dilma e o governador Rodrigo Rollemberg sabem que o volume de pessoas que irá para a Esplanada dos Ministérios no próximo dia 17 (DOMINGO), pode influenciar na votação do processo de impeachment contra ela. As últimas manifestações ocorridas nos finais de semanas em Brasília, convocadas pelos movimentos “Fora Dilma”, tem servido de parâmetro para apavorar os que são pela manutenção da presidente da República. Rollemberg não nega que prefere Dilma no cargo.
Brasília, por ser uma cidade com maior quantidade de funcionários públicos do País, os organizadores dos movimentos pró-impeachment descobriram que são nos finais de semanas que as suas mobilizações dão mais resultados.
No inicio desta semana, Rollemberg procurou o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para discutir o esquema de segurança nos dias previstos para a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O governador justificou que se a votação ocorresse em um dia de domingo muita gente sairia de casa para acompanhar tudo na frente do Congresso e haveria maior pressão popular difícil de ser controlada.
O governador demonstrou preocupação com o volume de pessoas e dos problemas que poderão acontecer. Ontem, Cunha bateu o martelo e a votação será feita no domingo, dia 17, como havia sido estabelecido.
A última mobilização ocorrida no dia 13 de março que caiu em um dia de domingo, cerca de 150 mil brasilienses marcharam sob a Esplanada do Ministérios para protestar contra a posse de Lula e gritar o “Fora Dilma”.
O jornalista Ricardo Noronha, um dos coordenadores do “Limpa Brasil”, avalia que essa quantidade de pessoas pode dobrar na marcha convocada para o dia 17, com a concentração na frente do Congresso Nacional. “Estamos certos que a maioria dos deputados saberá ouvir as vozes das ruas e votará pelo afastamento de Dilma Rousseff”, enfatiza o ativista.
Da Redação Radar