Se perguntar ao comando geral da PM por que não fez uso do caveirão para dispensar manifestantes violentos que quebraram Brasília e atearam fogo em prédios na Esplanada dos Ministérios na última quarta-feira, a resposta oficial é que os equipamentos estavam quebrados. No entanto, os mesmos blindados são utilizados por determinação do governador para afugentar famílias indefesas durante as operações de derrubadas de casas em operações da Agefis
ausência das poderosas armas não letais que a Polícia Militar do Distrito Federal possui foi marcada nas duas últimas manifestações violentas: a que ocorreu no final do ano passado e a da última quarta-feiras. Os dois “Centurions” blindados que custaram R$ 3,2 milhões ao governo do DF, em 2013, são equipados com três câmeras, uma de 360 graus e infravermelho e duas para o controle do motorista, canhão de água com alcance de 50 metros, limpa-trilhos, ar-condicionado, pintura antichamas, pneus reforçados e espaço para acomodar até 21 policiais do Batalhão de Choque da PM.
Se os veículos fossem usados para conter os distúrbios violentos praticados por “black blocks” financiados por partidos políticos o terror não teria se espalhado pela Esplanada com a depredação e queima de prédios públicos como aconteceu na semana passada.
A Polícia Militar informa que os veículos estavam em manutenção para um evento anunciado pelos sindicatos e movimentos sociais a cerca de 30 dias antes. Mais o equipamento que não está sendo usado para manifestações violentas tem marcado presença apenas como função inibidora em todas as operações de derrubadas de casas praticadas pela Agefis.
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