Em janeiro, com 19 dias no governo, o governador Rodrigo Rollemberg resolveu declarar estado de emergência na saúde do DF por um prazo de 180 dias. Com o decreto, publicado no Diário Oficial, o governo adquiriu medicamentos, próteses, insumos, equipamentos para o setor sem abrir licitação e prorrogou os contratos temporários por tempo indeterminado. Porém, a saúde continua em estado de calamidade pública. O problema está na ineficiência de quem comanda a pasta e só há cura para tal doença se o secretário João Batista de Sousa deixar o cargo.
Em janeiro, com 19 dias no governo, o governador Rodrigo Rollemberg resolveu declarar estado de emergência na saúde do DF por um prazo de 180 dias. Com o decreto, publicado no Diário Oficial, o governo adquiriu medicamentos, próteses, insumos, equipamentos para o setor sem abrir licitação e prorrogou os contratos temporários por tempo indeterminado. Porém, a saúde continua em estado de calamidade pública. O problema está na ineficiência de quem comanda a pasta e só há cura para tal doença se o secretário João Batista de Sousa deixar o cargo.
Enquanto não houver tal decisão por parte do governador Rodrigo Rollemberg, já que o secretário João Batista jamais pedirá o boné, centenas de cidadãos sem plano de saúde se obrigam a encarar os deploráveis hospitais da rede pública onde faltam médicos, medicamentos, materiais, alem de ficarem vulneráveis as infecções das superbactérias que matam. Por falta de lençóis nas unidades de internações, os familiares de pacientes são obrigados a comprar roupas de cama e lavá-las em casa.
A falência da rede pública não é por falta de dinheiro, mas por falta de gerenciamento, fato constatado durante uma audiência pública ocorrida na Câmara Legislativa que debateu a crise na saúde do DF.
Ao decretar estado de emergência nos primeiros 19 dias de governo, Rollemberg afirmou que durante o período de emergência iria criar uma força-tarefa para revisar e renegociar os contratos firmados no governo passado e solicitar à Controladoria-Geral do DF pessoas capacitadas para ajudar na revisão de contratos em andamento.
O governador também passou a tarefa ao secretário João Batista de entregar um relatório minucioso das medidas adotadas nesse período para a Câmara Legislativa, ao Tribunal de Justiça, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público do DF. Mas esse dever de casa nunca foi feito.
O colapso no abastecimento de medicamentos, insumos, equipamentos, além de produtos e serviços nas unidades de saúde do DF tem como principal motivo, o calote contra os fornecedores.
Dinheiro tem, mas a Secretaria de Saúde, até o momento, anda a passos de tartarugas para pagar o que deve. Enquanto isso, em Sobradinho, os pacientes são obrigados a permanecerem acomodados em cadeiras simples ao Invés de leitos, o que é uma miséria.
Em Ceilândia uma mãe que acabara de ter o filho preferiu sair sem alta por conta própria da maternidade do que arriscar permanecer nele sem o devido atendimento médico pediátrico para o seu bebe. Para cada uma dessas situações a Secretaria de Saúde adota sempre uma deslavada e mentirosa resposta padrão de que tudo está muito bem. Rollemberg está perdido mesmo.
Da Redação Radar