Só quem mora em uma das sete cidades afetadas pelo processo de fusão, criado pelo governador Rollemberg, sabe descrever, com detalhes, o retrato do descaso produzido pela medida que vem prejudicando a qualidade de vida de mais de um terço da população do DF que vive nas respectivas regiões administrativas ameaçadas de extinção.
Nas cidades como o Núcleo Bandeirante, Jardim Botânico, Varjão, Fercal, Park Way, Cruzeiro e no SIA, o mato cresce e a sujeira prolifera por todos os lados. Não há serviço de podas de arvores que ameaçam cair e nem de tapa-buracos. O aspecto de cada uma dessas sete cidades é de abandono e de descaso do poder publico.
Só quem mora em uma das sete cidades afetadas pelo processo de fusão, criado pelo governador Rollemberg, sabe descrever, com detalhes, o retrato do descaso produzido pela medida que vem prejudicando a qualidade de vida de mais de um terço da população do DF que vive nas respectivas regiões administrativas ameaçadas de extinção.
Nas cidades como o Núcleo Bandeirante, Jardim Botânico, Varjão, Fercal, Park Way, Cruzeiro e no SIA, o mato cresce e a sujeira prolifera por todos os lados. Não há serviço de podas de arvores que ameaçam cair e nem de tapa-buracos. O aspecto de cada uma dessas sete cidades é de abandono e de descaso do poder publico.
Os administradores interinos, entre eles o duble de vice-governador Renato Santana (PSD), ao serem cobrados pelas comunidades alegam dificuldades e jogam a culpa no governo passado. A mesma cantilena usada por um bom tempo pelo chefe maior, Rodrigo Rollemberg, mas logo abandonada quando sentiu que o discurso não pegava mais.
Embora não revele, mas o administrador da Candangolândia, o bombeiro Roosevelt Vilela, sente dificuldades para administrar interinamente o Núcleo Bandeirante e o Park Way. As três principais avenidas da “cidade mãe”, o lixo se acumula e os ratos invadem as residências. Mendigos fazem do coreto da segunda avenida de abrigo.
No Park Way a sensação é de que a presença do Estado é nula quando alguém se defronta com placas de sinalização caídas e o mato crescendo nos canteiros.
O Jardim Botânico, desde o dia 1º de janeiro, data da posse do novo governo do Distrito Federal foi transformado no “quintal sujo” do Lago Sul. Quem vive na região sente o peso do desprezo e do abandono da cidade.
A administração regional que funcionava em um shopping foi desmontada.
As “rodas de conversas pra boi dormir” do administrador interino Aldenir Paraguassu já não convence mais a comunidade que sofre com o mato denso, buracos nas pistas, aumento da violência e trânsito caótico.
Na reunião de ontem com a comunidade do Jardim Botânico, por exemplo, o administrador do Lago Sul tentou montar alguns “conselhos comunitários” para fazer o trabalho que é dele. O objetivo era fazer com que os grupos procurassem outros órgãos de governo para solucionar os problemas da cidade. na área da limpeza, segurança e de tapa-buracos.
A proposta não prosperou. “Não aceitamos criar conselhos e nem comissões enquanto não tivermos a nossa administração de volta”, reagiu na hora o líder comunitário Onélio Teles seguido por vários outros presentes a reunião.
A situação de desprezo patrocinado pelo poder publico é idêntica na Fercal, Cruzeiro, Park Way e Varjão. A população já sente que tudo que foi prometido na campanha por Rodrigo Rollemberg está tendo o mesmo destino de promessas não cumpridas um golpe antigo dos políticos que o eleitor já conhece e já está acostumado.
A formação dos conselhos comunitários imaginado por Helio Doyle dificilmente serão materializados.“Pra que conselhos se não temos a nossa administração?”, questionou Jose Amaro líder comunitário do Varjão.
Da Redação Radar