Sociedade Civil se mobiliza e promete fazer barulho para impedir que projetos sem-vergonha sejam aprovados.
Uma intensa mobilização popular começa a ser feita a partir dessa semana com o objetivo de protestar e impedir que os 24 deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovem os projetos de resolução 81 e 82, de 2014, que deverão ser incluídos na pauta para a votação, em 2º turno, fato que pode ocorrer nesta quarta-feira.
A Associação Comunitária dos Condomínios do Jardim Botânico (AJAB), a Associação dos Moradores do Tororó (ATUA), Associação dos Moradores do Setor São Bartolomeu e a própria entidade ADOTE UM DISTRITAL não aceitam a exclusão do direito dos cidadãos e das entidades da sociedade civil de apresentarem denúncias sobre infrações cometidas por parlamentares na CLDF.
Sociedade Civil se mobiliza e promete fazer barulho para impedir que projetos sem-vergonha sejam aprovados.
Uma intensa mobilização popular começa a ser feita a partir dessa semana com o objetivo de protestar e impedir que os 24 deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovem os projetos de resolução 81 e 82, de 2014, que deverão ser incluídos na pauta para a votação, em 2º turno, fato que pode ocorrer nesta quarta-feira.
A Associação Comunitária dos Condomínios do Jardim Botânico (AJAB), a Associação dos Moradores do Tororó (ATUA), Associação dos Moradores do Setor São Bartolomeu e a própria entidade ADOTE UM DISTRITAL não aceitam a exclusão do direito dos cidadãos e das entidades da sociedade civil de apresentarem denúncias sobre infrações cometidas por parlamentares na CLDF.
A mobilização para que a população do DF fique atenta já está sendo feita pelas redes sociais. O presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), um dos mais interessados pela aprovação das propostas, deve reunir os deputados distritais para decidirem se colocam ou não na pauta de votação do plenário os nefastos projetos.
A primeira providência dos 24 deputados que compõem a Câmara Legislativa e que apareceram como candidatos a deputado distrital no horário eleitoral na TV durante a campanha, prometendo lutar por uma melhor Educação, Segurança, Transportes, bem como pela melhoria da qualidade de vida para o eleitor, foi aprovar, depois de eleitos, em 1º turno na semana passada, os projetos de resolução 81 e 82, de 2014.
As indecorosas propostas, feitas às muitas mãos e às portas fechadas, dão a eles super poderes e não permitem que parlamentares sejam cassados caso cometam ato de improbidade administrativa. Cerca de 14 deputados votaram a favor, enquanto os 10 restantes foram lenientes, ao se ausentarem para não contraditar a proposta.
Entre os novos deputados que tomarão posse somente em fevereiro, pelos menos três não concordam com os projetos. Raimundo Ribeiro (PSDB) manifestou-se contrário, por entender que não há que se misturar judiciário e legislativo, ambos devem caminhar de forma independente.
“Na Câmara se verifica o decoro e na esfera judicial o ilícito. Não há razão para que um parlamentar só passe por processo por quebra de decoro depois”, disse ele.
O eleito deputado Reginaldo Veras (PDT) segue a mesma linha. Ele aponta que os dois projetos são parte de um erro só e que são um tiro no pé da Câmara Legislativa. “Se dependesse de mim, não entrava nem na pauta”, afirmou.
O novato Ricardo Vale (PT) diz que não entende o que levou os colegas a apresentarem dois projetos que fazem a classe política ficar ainda mais “desacreditada”. Para ele, medidas como essa acabam sendo mais prejudiciais para o legislativo do que para a população.
“A população tem o direito de cobrar novas posturas dos deputados, bem como o direito de denunciar e pedir a cassação de um parlamentar que comete deslizes. Afinal, o mandato de um deputado pertence ao povo”, afirmou.