Alegando agenda cheia para participar de uma nova rodada de sabatinas, tanto o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) como Jofran Frejat (PR) voltaram a reafirmar os seus compromissos pela regularização dos condomínios horizontais consolidados em diferentes áreas do Distrito Federal.
A treze dias das eleições, os dois candidatos a governador do DF fazem promessas públicas pela regularização, na tentativa de conquistar os votos dos 600 mil moradores de condomínios que vivem a esperança de terem a segurança jurídica de suas moradias e se livrarem das constantes ameaças de derrubadas de suas casas.
Alegando agenda cheia para participar de uma nova rodada de sabatinas, tanto o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) como Jofran Frejat (PR) voltaram a reafirmar os seus compromissos pela regularização dos condomínios horizontais consolidados em diferentes áreas do Distrito Federal.
A treze dias das eleições, os dois candidatos a governador do DF fazem promessas públicas pela regularização, na tentativa de conquistar os votos dos 600 mil moradores de condomínios que vivem a esperança de terem a segurança jurídica de suas moradias e se livrarem das constantes ameaças de derrubadas de suas casas.
Rollemberg não se cansa de repetir que irá regularizar todos os condomínios e fazer o que outros governos não fizeram, como a de impedir novas ocupações e construções irregulares.
Já o candidato do PR, Jofran Frejat, também se compromete em regularizar os condomínios consolidados, acabar com a Secretaria de Regularização e fortalecer o Grupo de Aprovação e Análises de Projetos de Parcelamentos – GRUPAR. A AGEFIS também será extinta por Frejat, dando lugar a outro órgão de fiscalização ligado diretamente ao gabinete do governador.
As promessas estão postas de um lado e de outro. O próximo governador, que será conhecido às 18 horas do próximo dia 26, não pode pecar por promessas não cumpridas.
A intrincada questão fundiária de Brasília, onde até mesmo os prédios públicos funcionam sem alvará, como é o caso da sede clandestina da Agência de Fiscalização do Distrito Federal – AGEFIS, tem servido ao longos dos anos de alimento para a corrupção, a grilagem de terra e para o esquema de propinas dos alvarás.
Entra Governo e sai Governo e pouco foram os avanços para legalizar os condomínios, surgidos muitos deles sob a égide da grilagem oficial, aquela que o GDF se faz de cego para não ver e de morto para não impedir as invasões quando ainda estão nos piquetes.
E não adianta agora derrubar os mais de 550 parcelamentos espalhados em todo o DF, onde moram cerca de 600 mil famílias de forma consolidada, e nem ficar escolhendo alguns para vítimas ou só para dar satisfações ao Ministério Público.
Cabe agora ao Governo, seja lá quem for o governante, buscar meios para dar a segurança jurídica a esses moradores que compraram seus lotes boa fé e que pagam IPTU, bancam a suas próprias seguranças e geram renda e empregos a milhares de pessoas.
No Jardim Botânico, cuja poligonal até hoje nunca foi aprovada, os bares, restaurantes e até mesmo o vendedor de “quentinhas” do canteiro central da cidade funcionam na clandestinidade.
A crônica situação abre caminho para o submundo de todos os pecados. Entre eles, a corrupção e a propina.
Se, de um lado, Jofran Frejat promete aplicar a Lei Federal 9.262/96, de autoria de José Roberto Arruda, o seu principal aliado, do outro tem Rodrigo Rollemberg, que é o autor do Projeto de Lei 916/07, que amplia a Lei 9.262/96, considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal, que autoriza a venda dos lotes situados na bacia do rio São Bartolomeu.
O eleitorado que mora em condomínios espera que as promessas sejam pra valer