Grupos de moradores de cidades como Jardim Botânico, Cruzeiro, Núcleo Bandeirantes, Varjão e da Fercal, que estão ameaçadas de extinção, conforme o Projeto de Lei 182/2015, do governador Rodrigo Rollemberg, prometem protestar com um “panelaço” dentro da Câmara Legislativa durante a audiência publica que ocorrerá nesta quinta-feira (12), onde será debatido o projeto de estruturação das Regiões Administrativas do Distrito Federal.
O projeto de extinção, cuja justificativa do governo é de cortar gastos tornou-se um grande problema para o governador Rollemberg, já que as comunidades afetadas não foram consultadas sobre a medida antipopular e que não tem o apoio da maioria dos deputados distritais.
Grupos de moradores de cidades como Jardim Botânico, Cruzeiro, Núcleo Bandeirantes, Varjão e da Fercal, que estão ameaçadas de extinção, conforme o Projeto de Lei 182/2015, do governador Rodrigo Rollemberg, prometem protestar com um “panelaço” dentro da Câmara Legislativa durante a audiência publica que ocorrerá nesta quinta-feira (12), onde será debatido o projeto de estruturação das Regiões Administrativas do Distrito Federal.
O projeto de extinção, cuja justificativa do governo é de cortar gastos tornou-se um grande problema para o governador Rollemberg, já que as comunidades afetadas não foram consultadas sobre a medida antipopular e que não tem o apoio da maioria dos deputados distritais.
Liliane defende que medida passe por discussão profunda
“Não concordo com a extinção dessas cidades, fruto de muita luta e que trata-se de uma conquista das comunidades”, reagiu ontem a vice-presidente da Câmara Legislativa, Liliane Roriz ao receber um grupo de lideres do Jardim Botânico.
Ela tem o mesmo entendimento da maioria dos distritais, de que a extinção das regiões administrativas, segundo estudo feito pelos próprios deputados, não traz nenhuma economia para o GDF como justifica o governador Rodrigo Rollemberg.
“É de extrema necessidade esse Projeto de Lei, de iniciativa do Executivo, passar por uma discussão profunda em uma audiência publica que tem o objetivo de ouvir a sociedade. São as comunidades que irão dizer se a extinção é boa ou é ruim para cada uma dessas cidades afetadas com a medida”, afirmou Liliane Roriz.
Delmasso diz que o governador precisa repensar posição
O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) disse que o projeto de iniciativa do governo começou mal por não ser fruto de uma conversa franca e aberta com a população. Ele afirmou que as administrações regionais tem um papel fundamental no atendimento a população e que o governador precisa repensar sobre o seu interesse de extinguir administrações regionais inserida dentro do PL182/2015.
“Brasília tem um crescimento latente e as regiões administrativas não foram criadas apenas para atender questões do ponto de vista política, mas para atender, principalmente, a demanda da sociedade. Acabar com um órgão que representa o Estado, não é sensato e não devemos mexer com isso”, disse o parlamentar ao Radar.
Vigilante é contraio a “desestruturação” das cidades
O deputado Chico Vigilante (PT) deixou claro que o seu partido na Câmara Legislativa votará contra a proposta e criticou o governo que quer acabar com a cultura e a autoestima de cidades históricas como o Cruzeiro e Nucleio Bandeirantes.
Ele também afirmou que a fusão entre o Lago Sul e o Jardim Botânico não tem nada a ver por serem cidades totalmente diferentes. Vigilante apontou ainda que o Varjão não aceita a fusão com o Lago Norte e muito menos o Lago Norte quer a fusão com o Varjão.
Outra incoerência do governador Rodrigo Rollemberg, segundo Vigilante, é a tentativa de acabar coma Fercal, cidade erguida com muita luta da população. “Esse projeto não reestrutura coisa nenhuma, ele desestrutura as regiões administrativas e acaba com os direitos conquistados pelas populações”, disse Vigilante.
Da Redação Radar
LILIANE ALERTA SOBRE COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO DF
A vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz, saiu na frente ao promover hoje (10), audiência pública para debater a gestão dos recursos hídricos no Distrito Federal. Após debate entre comunidade e representantes do GDF, O presidente da Caesb, Maurício Leite Ludovice, garantiu que investimentos que serão feitos pelo atual governo garantirão o abastecimento de água no DF até 2050.
“Este é um momento importante para o presente e também para o futuro do DF. Ano a ano estamos percebendo que é preocupante a situação dos recursos hídricos. Nossa demanda é alta e a disponibilidade de água no DF é considerada uma das mais baixas do Brasil”, destacou Liliane. “Se nada for feito, a previsão é que em 2040, não tenhamos mais água suficiente para abastecer o Distrito Federal”, completou.
Liliane lembrou a todos que seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, foi o precursor na preocupação com os recursos hídricos do Distrito Federal, ainda na década de 90, quando previa um possível colapso no futuro. “Eu aprendi com ele a ter essa preocupação e a saber que é preciso se antecipar, como ele fez, com a construção de Corumbá VI que, aliás, teve como relator do projeto na época, o deputado Rodrigo Rollemberg, hoje nosso governador”.
O auditório da CLDF esteve lotado de autoridades e moradores da capital preocupados com a água no DF e em busca de alternativas para que a cidade não sofra com a falta de água como está acontecendo com diversos Estados brasileiros. Muitos dos presentes cobraram dos representantes do GDF – o secretário de Meio Ambiente, André Lima; o secretário de Agricultura, José Guilherme Tollstadius Leal; o diretor-presidente da Adasa, Vinícius Fuzeira, entre outros – esclarecimento sobre a real situação dos recursos hídricos no Distrito Federal.
Da Assessoria Parlamentar