Referência em oncologia no Distrito Federal, o Hospital de Base (HB) driblou as dificuldades do contexto de pandemia e realizou mais tratamentos para pessoas com câncer em 2020.
De janeiro a outubro do ano corrente, 18.097 pacientes foram atendidos em consultas ou realizaram cirurgias. Setembro foi o mês de maior movimento, com o registro de 195 cirurgias e 1.832 atendimentos clínicos.
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Outro número importante e que deve ser comemorado é o de primeiras consultas na oncologia clínica, que teve um aumento de 78% se comparado ao mesmo período de 2019.
Foram realizadas, entre janeiro e outubro, 1.869 primeiras consultas este ano. Em 2019, esse total foi de 1.094.
De acordo com dados do DataSUS, até outubro de 2020 foram realizadas 1.547 cirurgias de câncer e mais 16.550 consultas oncológicas, sem contar as sessões de quimioterapia, hormonioterapia, braquiterapia e quimioterapia para cânceres hematológicos.
“Isso mostra o resultado do esforço da oncologia do Hospital de Base que, mesmo no ápice da curva de casos da pandemia, manteve os atendimentos aos pacientes oncológicos”, informou o chefe da oncologia do HB, Allan Pereira.
E para 2021, segundo o gestor, o cenário é promissor.
“Esse ano foi um ano desafiador para todos os serviços de saúde no mundo, mas as dificuldades só nos fizeram mais fortes”, lembrou. “Para 2021, contaremos com aumento de médicos no time para podermos trazer mais quantidade e qualidade ao serviço de oncologia do Hospital de Base”, afirmou.
Radioterapia
Um dos campos de maior destaque da oncologia do HB foi o Núcleo de Radioterapia, que ultrapassou o número mínimo de pacientes por equipamento, estipulado pelo Ministério da Saúde.
“Em 2020, nós conseguimos realizar 702 tratamentos. É um número nunca alcançado anteriormente. O Ministério da Saúde estipula que sejam 600 por ano”, detalhou o chefe do Núcleo de Radioterapia, Eronides Batalha Filho.
E o número deve aumentar em 2021, quando será feita uma reforma no núcleo.
“Conseguimos a liberação de emenda parlamentar que vai permitir a reforma da radioterapia em 2021”, informou Eronildes.
“Assim, estaremos aptos a receber um novo acelerador linear que substituirá o equipamento de Cobalto-60, desativado no ano passado”, concluiu.
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