As lideranças comunitárias das cidades do Lago Sul e do Jardim Botânico farão parte de permanentes rodas de conversas com o novo administrador das respectivas regiões, Alessandro Paiva, que tomará posse definitivamente a partir da próxima segunda-feira (25), data que ocorrerá o ato de transmissão de cargo. Ao Radar, ele explicou que deseja fazer uma administração apoiada em iniciativas dos moradores do Lago Sul e do Jardim Botânico.
pós da espera de mais de duas semanas somente ontem o empresário Alessandro Paiva recebeu o sinal verde do governador Rodrigo Rollemberg para ocupar o lugar do ex-administrador do Lago Sul e interino do Jardim Botânico, Aldemir Paraguassu. Apesar da transmissão do cargo ocorrer só no dia 25, no entanto o novo administrador esteve nesta quarta-feira (20), na sede da administração regional, para tomar pé da situação das duas cidades que devera cuidar daqui para frente.
Ao radar, Alessandro afirmou que o desafio dele é administra as respectivas regiões ouvindo sugestões das entidades representativas da sociedade civil e acrescentou: “mesmo diante da situação financeira alarmante que enfrenta o pais, com reflexos muito grande no Distrito Federal, será com a união e a participação da sociedade que haveremos de mitigar os problemas e fazer o que estiver em nosso alcance para a retomada do crescimento das cidades do lago Sul e do Jardim Botânico”.
O novo administrador do Lago tem 42 anos e mora no Lago Sul durante 13 anos. Paiva atuou na Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais em 2015 e, neste ano, na Governadoria. Faz parte da organização não governamental Parceiros da Escola, que reúne cerca de 5 mil jovens voluntários para reformar instituições do Distrito Federal em parceria com a iniciativa privada. Alessandro Paiva é empresário da área da construção civil.
REPERCUSSÃO NO JARDIM BOTÂNICO
Desde o início do Governo de Brasília que a maior cidade condominial do DF, o Jardim Botânico, vive jogada as traças. O braço do governo durante esse período foi pífio no atendimento a comunidade com mais de 70 mil moradores por falta de competência (ou birra?), do ex-administrador com a comunidade.
As reclamações se amontoaram nas ouvidorias do GDF sem, no entanto, haver respostas à população que mesmo pagando seus altos impostos continua na dificuldade de conseguir um simples alvará de construção ou de funcionamento do comercio, engessando dessa forma a atividade econômica da comunidade.
Para o presidente da AJAB (Associação Comunitária dos condomínios do Jardim Botânico), Claudemir Pita, o novo administrador pode fazer um diferente e relevante trabalho, já que sinaliza em realizar uma administração aberta e voltada para a população e não emborcada como ocorreu o tempo todo neste um ano e meio do governo de Brasília.
“O que a nossa cidade deseja é apenas ter o direito de ser ouvida em suas demandas. Somos uma cidade diferente por bancar tudo que temos. Por causa disso, o governo acha que não precisamos melhorar a nossa mobilidade urbana, que não precisamos conservar os nossos parques e as avenidas que cortam a cidade, que não precisamos de escolas, creches e hospitais, Corpo de Bombeiro e da Policia Militar. Somos obrigados a ouvir isso o tempo todo. É preciso mudar esse discurso que nos últimos anos tem nos causado um enorme prejuízo no que diz respeito a nossa qualidade de vida”, reclama Claudemir.
Da Redação Radar
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