Em 2023, mais de 488.581 exames foram realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF). Criado originalmente como Instituto de Saúde do Distrito Federal, a unidade desempenha papel crucial na rede da capital federal.
Até o fim de março, o quantitativo ultrapassava os 176 mil diagnósticos. Recentemente, o laboratório passou por reformas, com a implantação do diagnóstico molecular de doença de Chagas e malária, além do sequenciamento genômico do vírus influenza e da dengue.
Três grandes gerências são responsáveis pela realização das análises: de Biologia Médica (GBM), de Controle de Qualidade de Produtos e Ambientes (GCQPA) e de Medicamentos e Toxicologia (GMTOX).
No ano passado, a GBM elaborou 438,2 mil exames; a GCQPA, 37,3 mil; e quase 13 mil foram realizados pela GMTOX.
O Lacen-DF realiza mais de 170 tipos de exames laboratoriais, como os de análise toxicológica, doença de Chagas, chikungunya, citomegalovírus, coronavírus, dengue, tuberculose, difteria, enteropatógenos, febre amarela e HIV. HPV.
De acordo com a diretora do Lacen-DF, Grasiela Araújo da Silva, “em ações de vigilância sanitária, realizamos análise tanto de qualidade da água quanto de alimentos para consumo humano, além da verificação de medicamentos e produtos para a saúde. Na parte de monitoramento epidemiológico, investigamos doenças de notificação, como covid-19 e arboviroses”.
O laboratório central possui 218 servidores no quadro de pessoal. Entre os 64 especialistas em diversas áreas, são 39 profissionais com grau de especialização, 16 com mestrado e nove doutores.
Em 2000, o ISDF foi extinto e o Lacen-DF surgiu. Em 2011, a Secretaria de Saúde (SES-DF) passou por uma reestruturação, em que o laboratório, por questões técnicas, teve sua denominação alterada para Diretoria do Laboratório Central de Saúde Pública, subordinado diretamente à Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS).