O governador Rodrigo Rollemberg vai seguir a mesma formula usada pela presidente Dilma Rousseff para arrochar ainda mais nos impostos contra a sacrificada população do Distrito Federal. Os dois passaram o último sábado reunidos com o objetivo de criar medidas indigestas.
No caso do DF, Rollemberg foi orientado a promover cortes de benefícios dos funcionários públicos, corte na “turma da boquinha” (comissionados), suspensão de reajustes salariais, aumento da tarifa de ônibus, água e luz, tudo isso para fortalecer o saco sem fundo do GDF.
Só na contribuição de iluminação pública, proposto pelo governo de Brasília no início de setembro, Rollemberg quer um reajuste de 32,5% o que vai representar para a maior faixa de consumidores aumento de até R$ 4,09 no valor mensal da conta de energia elétrica.
Apesar da taxação de impostos, cujo pacote já se encontra na Camara Legislativa para ser votado, no entanto Rollemberg já disse que não pode pagar o reajuste salarial de 32 categorias de servidores públicos, aposentados e pensionistas, mesmo com determinação judicial, bem como já anunciou que não tem como pagar o décimo terceiro salários dos servidores. Os reajustes salariais das categorias terão que serem pagos agora em outubro.
O somatório de todas essas medidas do calote pode resultar em greves e paralisações de serviços essenciais da população como a saúde e segurança publica.
Movimento paredista já começou pela Policia Civil que cruzou os braços na ultima terça-feira decide amanha (15/9) se mantém a greve da categoria. Os policiais civis reivindicam isonomia salarial com a Polícia Federal e nomeação dos aprovados no último concurso público. Rollemberg alega não ter como convocar os aprovados em concurso por ter extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal que ele mesmo faz questão de continuar extrapolando com a enxurrada de nomeações.
Segundo a comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), os grevistas não gostaram da postura da Secretaria de Relações Institucionais e Sociais comandada por Marcos Dantas, de pedir o fim do movimento na justiça.
Com os hospitais públicos no caos, os deputados distritais resolveram botar as suas emendas no projeto de lei n° 627/2015, do Executivo, destinando R$ 352 milhões para salvar a Saúde do DF. O montante resulta do remanejamento das emendas que os deputados distritais tiveram direito a inserir no Orçamento de 2015. A destinação de recursos é fruto de acordo inédito entre os deputados distritais e o GDF.
Porém, já tem quem diga que parte dessa grana vai tomar caminho diferente: o de pagar dívidas novas e algumas antigas só com aqueles prestadores de serviços que gozam de privilégios junto ao Governo de Brasília.
Da Redação Radar