Depois de declarar à imprensa que o aceno dos petistas é bem-vindo, o candidato a governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) corre o risco de perder a eleição deste segundo turno se pegar a catinga do atual governador Agnelo Queiroz, que afundou o PT e candidaturas milionárias, como a do ex-secretário de Saúde, Rafael Barbosa, a de Geraldo Magela, do Presidente do Partido dos Trabalhadores, Roberto Policarpo, e a dele próprio.
Chico Leite, Cláudio Abrantes, a Deputada Federal Erika Kokay e o derrotado candidato Rafael Barbosa estão com Rodrigo Rollemberg. Ricardo Valle, irmão do conselheiro Paulo Tadeu também está nas fileiras da candidatura do PSB.
Depois de declarar à imprensa que o aceno dos petistas é bem-vindo, o candidato a governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) corre o risco de perder a eleição deste segundo turno se pegar a catinga do atual governador Agnelo Queiroz, que afundou o PT e candidaturas milionárias, como a do ex-secretário de Saúde, Rafael Barbosa, a de Geraldo Magela, do Presidente do Partido dos Trabalhadores, Roberto Policarpo, e a dele próprio.
Chico Leite, Cláudio Abrantes, a Deputada Federal Erika Kokay e o derrotado candidato Rafael Barbosa estão com Rodrigo Rollemberg. Ricardo Valle, irmão do conselheiro Paulo Tadeu também está nas fileiras da candidatura do PSB. Até a “turma da boquinha” já é Rollemberg desde criancinha.
Apesar de ter criticado o atual governador, Rollemberg disse que não recusaria apoio do PT. “Ninguém vai recusar apoio. Queremos apoio para o nosso programa de governo”, disse. O PSB abriu as pernas literalmente para os petistas de carteirinhas que fizeram um governo desastrado com alto índice de desaprovação da população.
O PT desestruturou a Saúde, a Segurança, arrebentou com a Educação, não cumpriu as chamadas “13 Promessas”, entre as quais a regularização dos condomínios. É com esse patrimônio de rejeição produzido por Agnelo que o PSB de Rollemberg resolveu se ombrear neste segundo turno.
Para muitos observadores políticos, a “catinga” petista pode impregnar as narinas dos eleitores que não votaram em Agnelo, Magela, Rafael Barbosa e Policarpo e pode fazer o mesmo com Rollemberg no pleito do próximo dia 26.
Um deputado eleito pela coligação de Rollemberg define essa aproximação com o PT como algo perigoso e arriscado para uma candidatura que contabilizou 45,23% dos votos válidos no primeiro turno. “A presença do PT pode estragar tudo”, resumiu.
Por outro lado, o resquício petista produzido por Agnelo e aceito pelo candidato do PSB está sendo rejeitado pelo seu oponente Jofran Frejat (PR), que prefere outros apoios partidários, menos do PT de Agnelo, na sua caminhada.
Ontem, no debate da Band, Frejat não cansou de lembrar a ligação de Rollemberg com o governador Agnelo Queiroz (PT). Em 2010, ao ser eleito senador, o candidato do PSB era aliado de Agnelo, com quem rompeu para lançar sua candidatura.
Frejat disse que Rollemberg ajudou Agnelo a “inchar aos cargos públicos” durante sua aliança. Rollemberg, por sua vez, que se esquivou do embate direto e preferiu falar sobre suas propostas para a capital federal, como a implementação de um parque tecnológico e a transformação de Brasília em “um grande centro turístico nacional e internacional”.
“Fazer um discurso arrumadinho, bonitinho, preparado por assessores, não significa que isso vai se realizar. Você é o novo Agnelo, ou o Agnelo de novo”, ironizou Frejat ao ouvir os projetos.
GRUPO DE TRABALHO PRESIDIDO POR FILIPPELLI CAI NO POÇO
Isso estava escrito nas estrelas. Mesmo se o governador Agnelo Queiroz conseguisse os votos suficientes para disputar o segundo turno, o grupo de trabalho presidido pelo vice-governador Tadeu Filippelli, com o objetivo de dar celeridade à liberação da LI para o Setor Habitacional São Bartolomeu, seria desarticulado, já que nunca foi de interesse do GDF resolver as pendências de regularização dos condomínios horizontais do Distrito Federal.
Pressionado por moradores interessados na liberação da LI, o governo embromou e anunciou a liberação da Licença de Instalação para a etapa 1 do São Bartolomeu onde a LI não é necessária, já que os condomínios desta área estão todos implantados e dotados de infraestrutura. Como a eleição de Agnelo afundou, o tal grupo de trabalho foi desfeito. Filippelle, tal qual Agnelo, não cumpriu o que prometeu.