Fragilidade do gestor Rollemberg, refletida em pesquisas, antecipa e amplia número de pretendentes ao Buriti em 2018
O mergulho ao fundo do poço provocado pelo “Período Doyle” nesses seis meses de gestão “olhando para trás”, o governador Rodrigo Rollemberg já não tem mais como conter o ânimo de muita gente que está de olho no Buriti em 2018.
Aliados que adotam a tática do morde e assopra e declarados opositores desde o primeiro dia do atual governo, já sentem que Rollemberg não conseguirá reverter o quadro de impopularidade cuja reprovação segundo recente pesquisa atingiu 46%.
Fragilidade do gestor Rollemberg, refletida em pesquisas, antecipa e amplia número de pretendentes ao Buriti em 2018
O mergulho ao fundo do poço provocado pelo “Período Doyle” nesses seis meses de gestão “olhando para trás”, o governador Rodrigo Rollemberg já não tem mais como conter o ânimo de muita gente que está de olho no Buriti em 2018.
Aliados que adotam a tática do morde e assopra e declarados opositores desde o primeiro dia do atual governo, já sentem que Rollemberg não conseguirá reverter o quadro de impopularidade cuja reprovação segundo recente pesquisa atingiu 46%.
É crítica situação da gestão Rollemberg que até agora não conseguiu responder a população do Distrito Federal a que veio. Pretende se reanimar com a nomeação do novo Chefe da Casa Civil, Sergio Sampaio, que entrará em cena à partir desta segunda-feira(15), e cuja a missão é reconstruir um novo caminho que possa tirar o governo da bancarrota política e administrativa em que se meteu.
Mesmo assim, tais providências não desvanecem os que estão de olho no Buriti em 2018. O senador Antonio Reguffe (PDT) nunca disse, mas também não esconde aos seus correligionários mais próximos a sua pretensão de concorrer ao Governo do Distrito Federal, na próxima eleição.
O senador pedetista irá defender dentro da executiva do seu Partido, que provavelmente reúne esta semana, o completo afastamento do governo Rollemberg que amarga 46% de reprovação popular em apenas seis meses no Buriti. O PDT, como partido aliado, foi agraciado com a Secretaria do Trabalho e tem ainda seus tentáculos em vários setores da estrutura do governo.
Na semana passada, ele disse por telefone ao Radar que vai se manter independente e sem cargos no GDF e que endossa a iniciativa da presidente da Câmara Legislativa Celina Leão (PDT) ao ter rompido politicamente com o governador Rodrigo Rollemberg.
Reguffe está na posição confortável sem ter que deixar de ser senador, caso o seu projeto de chegar a cadeira número 1 do Buriti, não vingue. O jovem senador quer fazer o mesmo caminho que fez o ex-senador e atual governador ao disputar a eleição passada no meio do mandato.
Esse mesmo roteiro de filme foi usado por Rollemberg que se elegeu com a ajuda do seu aliado Agnelo, com quem havia marchado antes. Agora, pode e deve provar do mesmo veneno, desta vez, receitado por Reguffe.
O deputado federal Rogério Rosso e presidente do PSD local, é outro que não esconde a sua vontade de voltar a ser governador do Distrito Federal, embora o seu partido sendo aliado de primeira hora do PSB de Rollemberg, tendo Renato Santana como vice-governador. No entanto, isso não impede pela deflagração de uma candidatura própria em 2018, proposta bastante debatida e apoiada por Gilberto Kassab, presidente Nacional do Partido.
Os primeiros “100 Dias” de desarranjos do Governo Rollemberg causaram certo frenesi no meio da oposição. O deputado federal Alberto Fraga (DEM), que já anunciou que não abrirá mão de concorrer uma das duas vagas de senador da Republica pelo DF nas próximas eleições, é um que pode mudar de ideia focando o Buriti.
Em reuniões internas com várias forças partidárias de oposição ao atual governo do Distrito federal, Fraga acredita que o governo socialista irá sangrar até o fim pelos erros cometidos por Helio Doyle, o ex-chefe da Casa Civil.
O cenário de terra abrasada alimentou até mesmo o sonho de alguns petistas de carteirinha como o deputado distrital Chico Vigilante, a começar fazer o coro do “volta Agnelo”. Os petistas que ainda se encontram encastelados no governo Rollemberg torcem por isto.
Da Redação Radar