Em 24 dias de governo Rollemberg já foram admitidos mais de dois mil cargos comissionados de livre provimento para ocupar os espaços vazios deixados pelos demitidos por ter servido ao governo anterior. A “limpeza da área” feita no dia 1º de janeiro pelo governador através do famigerado “decretão”, exonerou, de uma só vez, cerca de 10 mil comissionados.
Mais a famosa palavra de ordem “vou tirar os teus para botar os meus” continua sendo aplicada pelo novo governo. As edições extras do Diário Oficial do Distrito Federal revelam que a caneta das nomeações mudou apenas de mãos e continua tão afiada com Rollemberg como esteve nas mãos de Agnelo no passado. Governo é governo!
Em 24 dias de governo Rollemberg já foram admitidos mais de dois mil cargos comissionados de livre provimento para ocupar os espaços vazios deixados pelos demitidos por ter servido ao governo anterior. A “limpeza da área” feita no dia 1º de janeiro pelo governador através do famigerado “decretão”, exonerou, de uma só vez, cerca de 10 mil comissionados.
Mais a famosa palavra de ordem “vou tirar os teus para botar os meus” continua sendo aplicada pelo novo governo. As edições extras do Diário Oficial do Distrito Federal revelam que a caneta das nomeações mudou apenas de mãos e continua tão afiada com Rollemberg como esteve nas mãos de Agnelo no passado. Governo é governo!
A cada campanha eleitoral, o discurso da demissão de comissionados de livre provimento para enxugar a máquina tem sido o mesmo e usado por candidatos, cuja proposta chega até fazer parte de seus programas de austeridades e contenção de gastos apresentados aos eleitores.
Basta consultar no Google para descobrir que o mesmo procedimento foi feito pelo ex-governador Agnelo Queiroz no primeiro dia de seu governo no Distrito Federal, em 1º de janeiro de 2011.
Logo após assumir o governo Agnelo Queiroz (PT), anunciou a demissão de 15 mil funcionários (relembre aqui) que ocupavam funções no governo sem ter feito concurso público. Foram poupados apenas 3,5 mil funcionários comissionados que não foram demitidos por ocuparem cargos de chefia ou de atendimento em hospitais.
Ou seja: Agnelo demitiu os do Rosso que demitiu os de arruda, que demitiu os de Roriz, que demitiu os de Cristovam. Tudo em nome da contenção de gastos e da austeridade. Ah, Agnelo também decretou situação de emergência na saúde pública.
Agora o filme é reprisado em cima do mesmo roteiro e com atores de diferentes. Nos próximos quatro anos as tetas da leoa do palácio do Buriti vão continuar amamentando os milhares de nomeados do novo governo até que outro entre para fazer o mesmo ritual.
SEGURANÇA PÚBLICA: Duzentos homens do serviço burocrático da PM vão as ruas para combater o crime
O novo comandante geral da PM, coronel Florisvaldo César suspendeu os trabalhos burocráticos nos quartéis para colocar mais policiais nas ruas. Cerca de 200 homens que se encontram na área administrativa foram convocados para coibir a criminalidade.
O crime corre à solta em todas as cidades do DF, principalmente em Taguatinga e Ceilândia onde o comercio vem sendo constantemente atacado por bandidos. Os lojistas estão se cotizando para contratar segurança armada.
Dados da Secretaria de Segurança revelam o que a população sente nas ruas. O número de roubos a pedestres aumentou 61%, passando de 2.530 casos em 2013 para 4.073 casos no ano passado.
Cresceu também o número de roubos de carros. De 713 registros ocorridos em 2013 pulou para 1.321 veículos roubados no ano passado, um aumento de 81%. O coronel Florisvaldo César informou ao radar que já está em andamento desde ontem uma série de operações policiais por todas as cidades do DF.
METRÔS: A decadência sob trilhos
Os metrôs que circulam pelos trilhos de Brasília são velhos e ultrapassados, segundo o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. Um deles pegou fogo depois de um temporal em Águas Claras em decorrência de um curto circuito. O governo Rollemberg promete fazer uma licitação nos próximos cinco meses para comprar mais dez trens que só devem começar a circular a partir de 2016.
POLÊMICA: TCE diz que pagamento do salário parcelado fere a legislação
O Governo Rollemberg tem até a próxima segunda-feira (26) para provar ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) que a crise financeira encontrada pelo atual governo está impossibilitando que o pagamentos dos servidores públicos seja quitado.
Rollemberg anunciou uma proposta polêmica no dia 15 de janeiro que determina o parcelamento do salário de servidores que recebem acima de R$ 9 mil líquidos, alterando as datas finais de pagamento. Hoje, todos os servidores do GDF, exceto saúde, educação e segurança, recebem no último dia útil trabalhado.
Os conselheiros estiveram reunidos e chegaram a esse entendimento na tarde de quinta-feira (22), por dois votos a um. O conselheiro relator, Manoel de Andrade, votou a favor da cautelar que proíbe o governo de adotar a medida. Para ele, o parcelamento dos salários e benefícios fere a legislação (a Lei Orgânica do Distrito Federal – LODF) e a Constituição Federal), e considerou a medida ilegal.