Mãe de três filhos, a desempregada Maria das Dores Pinto, moradora da Estrutural, não sabe o que fazer para botar comida na mesa. A situação dela é a mesma que envolve outras 62 mil famílias que estão sem receber o benefício “DF Sem Miséria”, um programa de assistência social do governo Rollemberg que está em atraso desde fevereiro. O governo não abe quando vai pagar o benefício
amílias que vivem em situação de extrema pobreza no Distrito Federal enfrentam dificuldades para receber ajuda mínima do governo de Brasília. Os constantes atrasos no pagamento do benefício estão levando as famílias pobres ao desespero.
A implementação do plano de combate à miséria foi uma das promessas de campanha de Rollemberg em cidades pobres como a Estrutural, Por do Sol e Sol Nascente. Para angariar o voto Rollemberg discursava: “Descobrimos que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. O DF sem Miséria nasce nesse cenário e com essa filosofia”.
O programa foi implantado, mas os atrasos dos repasses são constantes e passou ser uma dúvida para quem espera contar com o dinheiro para ajudar na compra da cesta básica. Outros pontos do programa também nunca foram cumpridos pelo governador como a capacitação de trabalhadores, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva.
Rollemberg, por meio da sua Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, informa que só irá depositar o benefício do programa “DF com Miséria” assim que houver disponibilidade financeira.
Apesar da falta de recursos para programas sociais que atendem milhares de famílias carentes, o governo Rollemberg faz caixa com dinheiro repassado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, exclusivamente para o financiamento das ações de auxílio para a população mais pobre. Enquanto isso, Maria das Dores e os filhos dela seguem sem comer.
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