As fotografias anexadas no inquérito da Operação Panatenaico da Polícia Federal, atribuídas ao ex-vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, que mostram maços de dinheiro, amplamente difundidas em noticiários, a exemplo do Jornal Nacional da TV Globo, foi uma tremenda gafe da PF
As fotos enviadas como mensagens de whatsapp são relacionadas a outros fatos, ocorridos no Rio de Janeiro não tendo nada a ver com as investigações que apura o superfaturamento, em R$ 559 milhões, das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha.
A notícia do indiciamento em relação as obras do Estádio Nacional já era um um fato esperado pelos dois ex-governadores do Distrito Federal (José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz), bem como pelo ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB).
No entanto, a defesa de Tadeu Filippelli contestou a inclusão no inquérito da Policia Federal de três fotos que mostram março de dinheiro, as quais foram atribuídas como sendo do ex-vice-governador.
De acordo com o advogado de defesa, Alexandre Queiroz as fotos encontradas no celular de Filippelli são da internet, que chegou ao aparelho dele por mensagens e estão relacionadas em reportagens antigas e fora do contesto da Operação Panatenaico apurado pela PF.
O advogado disse ainda que as fotos de maços de dinheiro exibidas na mídia, a exemplo da ampla reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, produziu um dano irreparável e um efeito negativo ao seu cliente por induzir as pessoas a formar uma condenação antecipada diante de um fato não verdadeiro.
O meu cliente não tem relação nenhuma com as imagens anexadas no inquérito da Policia Federal”, reiterou o advogado ao Radar.
No inquérito enviado na última sexta-feira à 10ª Vara Federal, a PF afirma no relatório ter encontrado no celular de Filippelli três fotos com maços de dinheiro. No entanto, deixou de apontar a verdadeira origem das imagens.
VEJA DE ONDE VEIO AS FOTOS ANEXADAS NO INQUÉRITO DA PF AQUI AQUI E AQUI
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