O clima promete ser tenso no dia da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcada para o próximo dia 17, às 14 horas, no plenário da Câmara dos Deputados. O líder do MST, João Pedro Stédile promete acampar com o seu “exército” em frente ao Congresso Nacional dois dias antes da votação. Ocorre, que o “ Movimento Limpa Brasil” comunicou primeiro a Secretaria de Segurança Publica pedindo a liberação da área . Cabe a Polícia cumprir a regra.
pós a leitura do relatório pelo deputado Jovair Arantes recomendando o impeachment da Presidente Dilma Rousseff, o líder do MST, João Pedro Stédile anunciou que está pronto para ocupar a frente do Congresso Nacional na próxima sexta-feira (16), quando inicia a primeira sessão plenária dos debates que se estenderão ate no domingo dia 17 com a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Em um comunicado repassado a todos os lideres do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) Stédile ordena aos sem-terra que ocupem a frente do Congresso Nacional. A CUT ( Central Única dos Trabalhadores) e Contag dariam apoio a logística como água, comida e barracas.
O clima promete ser tenso, já que o movimento pro-impeachment “Limpa Brasil” comunicou a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal que irá se concentrar a frente do Congresso Nacional para acompanhar a votação.
“Nós comunicamos a Secretaria de Segurança primeiro e temos um protocolo em papel timbrado do Governo de Brasília”, disse ao Radar o jornalista Ricardo Noronha, um dos coordenadores do Movimento Limpa Brasil. Ele afirmou que o comunicado feito pelo Limpa Brasil às autoridades está amparado pelo Artigo 5 , inciso 16 da Constituição federal; que diz: “ Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais aberto ao público, independente de autorização, deste que não frustrem outra reunião convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso às autoridades competentes”.
Noronha disse ainda que o movimento se concentrará em frente ao prédio do Congresso Nacional a partir deste domingo (10). Ele não quis comentar as ameaças do MST, mas disse que cabe as autoridades do Distrito Federal manter a regra estabelecida pela Constituição. “Nós comunicamos primeiro”, ressaltou.
Da Redação Radar