Por meio do Consultório na Rua, cinco equipes multiprofissionais realizam atendimento de pessoas em situação de rua no Distrito Federal. O projeto leva dignidade a quem tem dificuldade de acessar os serviços públicos mais básicos.
A comunidade conta com a realização de exames, tratamentos e laudos por meio do serviço de acolhimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF). As ações são promovidas em parcerias com as secretarias de Desenvolvimento Social e de Cidadania e Justiça, além de outros órgãos.
Essa política foi estabelecida nacionalmente em 2011 e implementada no DF no ano seguinte, sob a coordenação da Secretaria de Saúde (SES), por meio da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP).
Outras duas equipes estão em processo de cadastramento junto ao Ministério da Saúde. O gerente substituto de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável da SES, Clístenes Mendonça afirma que os consultórios mostram para as pessoas em situação de rua que, assim como as domiciliadas, elas têm direito aos serviços de saúde.
“A responsabilidade do atendimento da população em situação vulnerável é de toda a rede pública. A pessoa pode se dirigir a qualquer UBS, esse é um direito garantido. A proteção social tem que caminhar alinhada com as políticas de saúde”, diz o gerente.
As equipes estão instaladas na unidade básica de saúde (UBS) 1 da Asa Sul, na UBS 5 de Taguatinga, na UBS 5 de Ceilândia, na UBS 4 do Gama e na UBS 1 do Paranoá. A maioria conta com assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo e técnicos de enfermagem.
O Consultório na Rua oferece todos os serviços de testagem, exames, encaminhamentos para especialidades, curativos, entre outros. Diariamente, as equipes saem em busca de novos pacientes e daqueles já acolhidos para dar continuidade aos tratamentos.