O coordenador de Relações Políticas do governo de transição, Marcos Dantas, recebeu ontem (3) de um grupo representativo dos moradores do Jardim Botânico a lista tríplice com a indicação dos nomes mais votados pela comunidade como sugestões ao cargo de administrador regional.
A Ata referente à Assembleia Geral, ocorrida na última segunda-feira, bem como os currículos dos três escolhidos ao cargo, foi entregue pela presidente da Associação Comunitária dos Condomínios do Jardim Botânico, Viviane Fidelis, que se fez acompanhada de Leda Cavalcante e Iraci de Paula Machado, membros da comissão eleitoral.
A lista dos mais votados é composta por Claudemir Pita, que obteve 14 votos, Hamilton Santos com 13 votos, e Ronaldo Cavalcanti, que conseguiu 9 votos. Cerca de 56 síndicos e dirigentes de entidades da região participaram da consulta popular em que nove candidatos disputaram o pleito.
O coordenador de relações políticas do governo de transição, Marcos Dantas, que também é presidente do PSB do DF, partido do governador eleito Rodrigo Rollemberg, classificou o processo de consulta popular realizado pelas lideranças da região do Jardim Botânico como “legitimo e democrático”.
Ele afirmou que os dirigentes das entidades representativas compartilharão da tomada de decisão do governador eleito que será anunciada antes mesmo do dia 1º de janeiro, quando todos os cargos de administradores das 31 cidades do DF estarão vagos.
Dantas avaliou ainda que é preciso avançar cada vez mais na ideia da consulta popular para a escolha dos administradores regionais, bem como na formação de Conselhos de Representantes das Comunidades, que terão o poder de, inclusive, destituir o administrador.
O presidente do PSB afirmou que, inicialmente, o governador Rollemberg irá escolher administradores para um período de transição, até encontrar a fórmula da eleição direta através do processo definitivo que terá que ser aprovado na Câmara Legislativa do DF.
Agora, é com Rollemberg!
Radar Opinião
Não temos dúvidas de que a comunidade do Jardim Botânico realizou um processo legítimo, democrático e transparente, para indicar os três nomes mais votados, conforme a proposta do governador eleito Rodrigo Rollemberg, feita durante sabatina ocorrida no condomínio Estância Quinta da Alvorada, no primeiro turno da campanha eleitoral.
A proposta de Rollemberg de realizar uma consulta popular via voto direto, defendido por ele desde a época de deputado distrital, passando pelo mandato de deputado federal, como, também, senador da Republica e, por último, como candidato a governador, encheu de entusiasmo e mobilizou as cidades do DF para um processo de mudança nas Administrações Regionais.
Historicamente, elas se tornaram pequenos feudos em que a maioria de seus mandatários sequer tem algum compromisso com as comunidades, como é o caso do Jardim Botânico.
Embora tenha prometido eleição direta para administradores, no entanto Rollemberg tem a plena consciência de que isso só será possível com a criação de uma legislação apropriada que ainda falta ser aprovada pela Câmara legislativa.
Daí a importância do processo desencadeado nos últimos dias pelas comunidades em formar as suas listas tríplices com nomes de pessoas escolhidas pelos moradores como candidatos ao cargo de administrador regional.
O processo, ainda não aquele que defende e imagina os socialistas, mas é o que mais se aproxima do que pregou nestes últimos 20 anos de vida pública o governador eleito Rodrigo Rollemberg.
Ontem, em uma das salas do Centro de Convenções de Brasília onde está aquartelado a equipe de Transição, a sociedade civil organizada do Jardim Botânico representada pelas suas entidades entregou a sua democrática contribuição. Agora, é com Rollemberg.
O radar está ligado!
Do blog do Odi
No que depender da cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), o quase ex-governador Agnelo Queiroz pode pegar, as suas malas e ir embora. Durante um evento nos últimos dias 28 e 29 de novembro em Fortaleza (CE). O governador que é chamado de “Agnulo” pela presidente Dilma Rousseff foi o personagem mais “citado” no encontro. A sua atrapalhada gestão não sai da memória dos petistas. Será que ele pede para sair?
