O ASSUNTO É

DO BLOG DO ODIR: UM FREJAT QUE O DF JÁ ELEGEU TANTAS VEZES, E PODE ELEGER DE NOVO

Publicado em

Por Odir Ribeiro e Francisco de Paula Jr.

“Meu adversário persegue a tarifa 1 real. Não entendo isso! Qual é a alegação? Por que não vai dar certo? Falaram o mesmo dos restaurantes comunitários. Já são 10 anos dando certo. O mesmo vai ocorrer com a tarifa de R$ 1 no transporte público”. (Frejat)

Diferentemente do seu opositor Rodrigo Rollemberg, candidato ao GDF pelo PSB, cuja assessoria ainda não entendeu a importância dos blogueiros do DF na política e não nos atendeu, o candidato Jofran Frejat, do PR, nos recebeu logo após entrevista que deu à uma emissora de TV local.

Sereno, atencioso e às vezes até didático nas suas respostas que por vezes iam além de nossas perguntas (o que torna enriquecedora qualquer entrevista), Frejat não se negou a responder nenhuma pergunta.

Como estamos fazendo e os nossos leitores tem aprovado, buscamos uma pequena biografia do nosso entrevistado, para que o eleitor do DF que ainda não o conheça como gostaria, saiba quem é o político que há poucos meses nem era lembrado para disputar o GDF.

“Estava quieto em minha casa, mas acompanhando todas as mazelas que faziam ao nosso DF. Quando em convocaram para compor uma chapa não poderia me negar depois de tudo que aqui já fiz e do tanto que Brasília já me deu em troca”. Disse Frejat para explicar o motivo de seu retorno à cena política. Mesmo sabendo que não seria fácil, ele nos disse que “entrou de cabeça”, como em tudo que se propõe a fazer.

Confira abaixo a biografia e a entrevista que fizemos hoje com o candidato ao GDF Jofran Frejat, com exclusividade:

Filho de João Frejat e Adélia Frejat. Casado com Denise Nunes Martins Frejat. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1962, mesmo ano que se mudou para Brasília onde trabalhou no Hospital Regional da Asa Sul.

Pós-graduado pela Universidade de Londres em 1972 é titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Mastologia e do Colégio Internacional de Cirurgiões.Diretor do Instituto Médico Legal do Distrito Federal (1973-1979) nos governos Hélio Prates da Silveira e Elmo Serejo Farias, foi Secretário de Saúde no governo Aimé Lamaison e posteriormente secretário-geral do Ministério da Previdência Social além de ocupar uma cadeira no conselho diretor da Fundação Hospitalar do Distrito Federal.

Eleito deputado federal pelo PFL do Distrito Federal em 1986 e participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988. Reeleito em 1990, afastou-se para ocupar a Secretaria de Saúde no segundo governo Joaquim Roriz. Filiado ao PP foi reeleito em 1994 ingressou no PPB, votou contra a Emenda da Reeleição e conquistou um novo mandato em 1998, afastando-se para retornar à Secretaria de Saúde no terceiro governo Joaquim Roriz.

Disputou uma cadeira no Senado Federal em 2002 ingressou no PTB e foi reeleito deputado federal em 2006, fazendo dele o recordista de mandatos pelo Distrito Federal.

Em 13 de setembro de 2014 torna-se candidato ao Governo do Distrito Federal, em substituição à candidatura do ex-governador José Roberto Arruda ao qual foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por improbidade administrativa no caso que ficou conhecido como Mensalão do DEM (Democratas).

“Tenho trabalho prestado por essa cidade, amo essa cidade. Meus filhos são daqui. Tenho compromisso por essa cidade. Tenho muito a fazer, tenho disposição e estou sadio. Disseram que eu ia morrer. Uma coisa eu garanto: não será por overdose”.

Rádio Corredor – Como será relação do senhor com os blogs e as mídias sociais?

Jofran Frejat – A melhor possível. Acho os blogs maravilhosos. Vocês têm informações que os outros veículos de comunicação não têm. Alguns jornais são favoráveis há alguns candidatos. Estarei pronto para críticas e é claro também para os elogios.

RC – O senhor fica antenado com que acontece na internet?
JF- Não tenho tempo para acessar. Mas os meus filhos e a minha assessoria de imprensa me deixam bem informado sobre tudo o que está ocorrendo na internet. A política e a internet caminham juntas, não tem jeito.

RC – Os locais carentes não chegam internet de qualidade. O que o senhor fará a respeito?
JF- O nosso adversário prometeu banda a larga a todos. Não cumpriu. Vamos conversar com as empresas para que levem internet para essas localidades carentes. A telefonia aqui não está legal, mal conseguimos falar ao telefone. Vamos cobrar as empresas.

RC – E a repercussão da tarifa de R$1 no Transporte Público?

JF- Meu adversário persegue a tarifa de 1 real. Não entendo isso. Qual é a alegação? Por que não vai dar certo? Falaram o mesmo dos restaurantes comunitários. Já são 10 anos dando certo. O mesmo vai ocorrer com a tarifa de R$ 1 no transporte público.

RC – O orçamento cobre essa despesa?

JF- Mandei fazer um estudo minucioso e bem feito. A nossa equipe chegou à conclusão que é possível. Fizeram estádio de R$ 2 bilhões. Dinheiro tem. Falta vontade! Paulínia, em São Paulo, a tarifa é R$ 1. O projeto deu certo e vou implantar em Brasília no dia 1º de janeiro.

RC – O candidato Rodrigo Rollemberg diz que o senhor não anda com boas companhias? O que senhor tem a dizer sobre esse assunto?

JF- Lamento muito. Ele diz o tempo todo que eu sou ligado a Arruda, Luiz Estevão e outros. O que eu tenho a ver com o problema dos outros? O meu adversário fala que eu sou marionete do Arruda. E ele que é “Maria Palanque” uma hora está com Agnelo, outra com Aécio. Se o Macaco Tião estiver liderando as pesquisas ele pula pra lá. Ele vai de acordo com o vento.

RC – Estão circulando materiais de campanha em que o senhor está apoiando a presidente Dilma Roussef. O senhor está apoiando Dilma?
JF- Não estou fazendo isso. Não posso impedir que os outros o façam. Cada um toma a decisão que quiser. Mantenho a minha posição desde o começo. Meu apoio é para o candidato Aécio Neves. Na verdade, não tenho problema com ninguém. Sou amigo das pessoas independentemente da posição partidária.

RC – O senhor espera uma grande virada, já que os números nas pesquisas não o favorecem?

JF- Estou confiante e tenho motivos para estar otimista, falar que já ganhou é fácil.

RC – Sobre as acusações de improbidade administrativa?

JF- Mandei comprar remédio para câncer. Não deixei faltar comida nos hospitais. Trabalhei em favor do povo. Todas as ações que entram contra mim eu ganho. Não deixarei faltar as coisas. Tenho coragem de fazer as coisas. Assim será quando eu for governador.

RC – Por que o senhor merece ser governador?

JF- Tenho trabalho prestado por essa cidade, amo essa cidade. Meus filhos são daqui. Tenho compromisso por essa cidade. Tenho muito a fazer, tenho disposição e estou sadio. Disseram que eu ia morrer. Uma coisa eu garanto: não será por overdose.

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